Bluesky diz que não vai usar dados e conteúdos de usuários para treinar IA

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A rede social Bluesky foi na direção contrária de outras plataformas e confirmou que não vai usar dados de usuários para treinar uma inteligência artificial (IA) generativa. A própria conta oficial do serviço explicou o posicionamento sobre o assunto.

De acordo com a companhia, vários criadores de conteúdo e artistas questionaram ou demonstraram preocupação com essa possibilidade. O Bluesky, porém, garante que não vai fazer isso em nenhum momento — apesar de usar IAs em outros sistemas sem relação com geração de textos ou imagens.

"Ouvimos a preocupação sobre outras plataformas sendo treinadas com seus dados. Nós não usamos qualquer conteúdo para treinar IAs generativas e nem pretendemos fazer isso", diz o comunicado. LinkedIn, Meta (dona de Instagram e Facebook) e o próprio X, o antigo Twitter já começaram a coletar e usar posts de usuários para treino da IA interna.

As políticas do Bluesky, porém, não impedem que outras empresas de IA — como Google e a OpenAI, dona do ChatGPT — coletem postagens feiras por contas públicas para alimentar as próprias plataformas.

A postagem com o posicionamento da rede social. (Imagem: Bluesky/Reprodução)
A postagem com o posicionamento da rede social. (Imagem: Bluesky/Reprodução)

O Bluesky diz ainda que usa esse tipo de serviço "internamente para ajudar em moderação de conteúdo" para fazer triagens e não expor humanos a "conteúdos danosos", além de ter um algoritmo que sugere postagens em determinados feeds.

Em nenhum desses casos, porém, a plataforma é alimentada com postagens da rede social para gerar conteúdos, tendo ou não autorização do público.

Bluesky em alta

O Bluesky está em um período de popularização virando uma das alternativas ao X. Após a migração em massa de parte da comunidade brasileira, ele agora tem recebido novos cadastros e downloads de outros países, em especial após mudanças nas políticas da rede social de Elon Musk.

No momento de publicação desta notícia, são 19 milhões de usuários ao todo, em uma taxa de 1 milhão de novos cadastros por dia. O serviço agora ocupa o topo da App Store, a loja digital do iPhone.

A companhia conseguiu um novo investimentos nas últimas semanas e em breve vai implementar a primeira forma de monetização. O app tem várias medidas de proteção e segurança aos usuários, em especial contra assédio e comportamento tóxico.

Fontes

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