Threads: CEO reconhece falhas e promete melhorar moderação

A rede social Threads tem um grande problema de moderação e a Meta está ciente disso. Quem confirmou a situação foi o próprio gerente executivo da plataforma e também do Instagram, Adam Mosseri, em uma postagem no serviço.

No comunicado, ele reconhece as falhas atuais após várias reclamações de usuários e promete correções. Foram vários os relatos de perfis banidos sem motivo aparente, suspensões com base em verificações erradas de idade e o sumiço de postagens a partir de critérios não explicados pela empresa.

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"Para aqueles que compartilharam preocupações sobre problemas de proteção: estamos averiguando isso, já encontramos erros e fizemos mudanças", ressalta Mosseri.

Algoritmo no Threads também deve melhorar

Segundo ele, as pessoas responsáveis pelo departamento de moderação — cuja existência surpreende muita gente, que achava que tudo era automatizado — estavam recebendo tarefas sem ter o contexto necessário ou o restante de uma conversa, o que acabou gerando suspensões incorretas.

Isso teria acontecido por causa de uma falha de uma das ferramentas utilizadas pela equipe, que apresentou um funcionamento inadequado e já foi identificada.

Publicado por @mosseri

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"Estamos corrigindo isso para que eles possam tomar decisões melhores e nós possamos cometer menos erros. Estamos tentando garantir uma experiência mais segura e precisamos fazer melhor do que isso. Obrigado por sua paciência e continue com o feedback", finaliza o CEO.

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Na última semana, o Threads também prometeu iniciar o combate contra as chamadas iscas de engajamento. Essas são publicações curtas, às vezes até acompanhadas de uma imagem, que só rendem debates vazios ou provocam a comunidade de propósito para conseguir comentários e curtidas.

Com pouco mais de um ano de operação, o Threads foi lançado pela Meta como uma alternativa ao X (antigo Twitter) e chegou a receber parte do público brasileiro enquanto a plataforma esteve bloqueada no Brasil. Atualmente, o serviço conta com mais de 200 milhões de usuários.