'Tempos perigosos': Elon Musk defende Pavel Durov e critica prisão de fundador do Telegram

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O empresário Elon Musk criticou duramente a prisão de Pavel Durov, CEO do mensageiro Telegram. O executivo de origem russa foi detido ao desembarcar em uma cidade da França no último sábado (24).

Em seu perfil na rede social X, o antigo Twitter e um dos seus empreendimentos, Musk, compartilhou vários conteúdos de seguidores, além de fazer postagens próprias. Em uma delas, um vídeo em que Durov é entrevistado pelo conservador Tucker Carlson, o bilionário usou a hashtag #FreePavel.

Musk chegou a dizer que atualmente vivemos em "tempos perigosos" ao listar a prisão de Durov ao lado de outros casos, como a saída do X do Brasil após disputas com o STF e prisões recentes de manifestantes no Reino Unido.

Em outras publicações, ele defendeu que a ação foi um ato contra a liberdade de expressão — um tema que o empresário cada vez mais aborda em sua rede social.

Tanto Musk quanto Durov possuem abordagens similares sobre as suas respectivas plataformas digitais. Os executivos preferem não se responsabilizar pelos conteúdos veiculados nos serviços, por mais que eles possam envolver crimes ou ilegalidades.

A prisão de Pavel Durov

Durov foi detido no aeroporto de Le Bourget, nas proximidades de Paris. O empresário de 39 anos estava no Azerbaijão e tinha um mandado de prisão em aberto na França, o que motivou a ação policial.

A detenção foi realizada a mando de uma divisão de cibersegurança da França, que realiza investigações antifraude envolvendo conteúdos no Telegram. Durov pode permanecer preso até terça-feira (27), segundo as autoridades.

Pavel Durov, cofundador e CEO do Telegram. (Pavel Durov, cofundador e CEO do Telegram. (Fonte:  GettyImages 

Fora hospedar esses conteúdos, a falta de moderação ou colaboração da companhia é vista como irregular por alguns países — esse foi o motivo que levou o app a ser bloqueado por alguns dias no Brasil recentemente.

Em nota, o Telegram afirma que Durov "não tem nada a esconder e viaja com frequência pela Europa", alegando ser "absurdo" afirmar que o mensageiro ou o seu dono são responsáveis "por abusos na plataforma".

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