(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
A DARPA, agência governamental norte-americana que serve como o braço de pesquisas do Pentágono, está desenvolvendo um sistema que pretende revolucionar a guerra cibernética. Através do denominado “Plan X” (Plano X), ela pretende tornar ataques virtuais uma parte rotineira das operações do exército dos Estados Unidos.
A iniciativa da agência é constituída por uma série de ferramentas que ajudem na condução de ataques rápidos através da internet. Além disso, o plano inclui softwares de defesa capazes de detectar e eliminar ameaças antes que elas causem uma quantidade considerável de danos — algo que inclui até mesmo um mapa virtual de um campo de guerra, que indica como o combate está se desenvolvendo.
Fortalezas digitais
A DARPA deixa claro que sua intenção não é financiar pesquisas e projetos responsáveis por explorar vulnerabilidades ou aumentar os danos causados pela geração atual de armas cibernéticas. Para explicar melhor seus planos, os responsáveis pelo Plano X marcaram para o dia 20 de setembro deste ano uma reunião com pesquisadores interessados na iniciativa.
O projeto tem como principal objetivo acabar com os problemas enfrentados pelo exército norte-americano no campo virtual. Além de haver preocupações quanto à abrangência de possíveis ataques, os militares se preocupam por não possuírem as ferramentas necessárias para se protegerem contra invasões inesperadas.
A agência pretende montar máquinas capazes de servir como verdadeiras fortalezas nas batalhas travadas através da rede mundial de computadores. Além de monitorar os danos causados por um vírus, por exemplo, os computadores usados pela agência vão ser capazes de acionar ferramentas de contra-ataque e proteção, além de acionar armamentos que permitam uma reação mais agressiva contra o local que serve como fonte dos ataques.
Fonte: Wired
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