A internet pode representar vários riscos para as crianças e os adolescentes. As ameaças vão desde ações ingênuas, como baixar um malware sem querer no computador, até as mais graves, como conteúdos que estimulam comportamentos perigosos e pessoas mal-intencionadas que tentam se aproximar e se aproveitar delas.
Por isso, quem tem crianças em casa precisa estar muito atento às situações que podem acontecer no ambiente online. Mas como proteger os pequenos quando eles estão navegando na internet? Confira abaixo as melhores formas para garantir a segurança deles e, de quebra, de toda a família.
Os principais riscos das crianças na internet e como protegê-las
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As crianças de hoje estão expostas a dispositivos eletrônicos em vários momentos do seu dia. Seja no computador, no tablet ou no celular, elas podem ser afetadas por malefícios que poderiam ser evitados. Vejamos quais são os principais riscos que elas correm e como protegê-las:
1. Bullying e assédio virtual
Um terço dos adolescentes que usa a internet relata já ter sofrido algum tipo de bullying virtual, que envolve formas de violência que compreendem humilhação, ridicularização ou assédio.
Isso pode acontecer tanto em partidas de jogos online, em que crianças jogam com pessoas aleatórias, quanto nas redes sociais por pessoas de seu próprio círculo de conhecidos, como colegas de escola.
Como agir: A melhor forma de lidar com o bullying é manter sempre um diálogo aberto com a criança, deixando a abertura para que ela compartilhe coisas de sua vida e saiba que tem um lugar de proteção nos seus pais.
Se o assédio acontece por parte de colegas, é possível levar a questão para que escola se envolva. Em jogos online, entretanto, é mais complicado, oriente a criança fazer uma captura de tela do que foi falado e da conta do usuário. Com isso é possível denunciar ao provedor do jogo ou, dependendo da gravidade, até mesmo fazer um boletim de ocorrência na polícia.
2. Grooming
O grooming é definido por um tipo de comportamento em que um predador manipula uma criança para obter a confiança dela e, por fim, abusá-la ou explorá-la. Pode envolver, por exemplo, ações como criar um perfil como se fosse também uma criança, para então desenvolver uma amizade com ela e depois pedir que ela envie fotos e vídeos.
Como agir: A melhor estratégia é educar a criança, orientando a não compartilhar informações pessoais, sempre desconfiar de estranhos em redes sociais e nunca responder a pedidos de imagens, endereço, nome da escolha, etc.
Além disso, é importante investir em um sistema de cibersegurança com controle parental. Ele permite que os pais e tutores monitorem as atividades dos menores, controlem o tempo de tela, restrinjam conteúdos e sites e recebam alertas.
É importante lembrar que na maioria das redes sociais a idade mínima para ter uma conta é de 13 anos. Contas para crianças menores devem ser gerenciadas por pais ou tutores e, mesmo nesses casos, a recomendação é de manter a conta privada para que apenas amigos e familiares tenham acesso e nunca publicar imagens das crianças sem roupas ou com uniforme da escola identificável.
3. Publicação de informações privadas
As crianças ainda são, em sua maioria, imaturas para entender quais informações podem ou não ser expostas na internet. Elas correm o risco de, na ingenuidade, postar detalhes e imagens em redes sociais mostrando partes de suas vidas que as deixam vulneráveis para predadores, como fotos usando o informe da escola, fotos com outras crianças, endereços de sua escola e de sua casa, seu nome completo ou de seus pais, entre outros.
Como agir: Novamente, é sempre recomendado que as crianças tenham perfis fechados e, se for possível, monitorado pelos pais. Além de conversas francas sobre os riscos que divulgar essas informações trazem tanto para as crianças quanto para a família.
4. Cliques em adware, malware e spam
Os softwares maliciosos, criados para roubar dados, estão entre os perigos mais danosos na internet. Eles podem chegar nos dispositivos das crianças de diversas formas, como: uma mensagem de spam falando sobre uma promoção imperdível, links suspeitos em chats de jogos online, no YouTube ou redes sociais, além dos famosos Adwares, que são malwares escondidos em anúncios.
Como agir: Aqui, o monitoramento das atividades da criança é fundamental, e faz a diferença para evitar que ela clique em lugares indevidos ou opte por baixar arquivos suspeitos. Esse risco aumenta em caso de pais que deixam o celular sem supervisão na mão de crianças pequena ou bebês enquanto eles assistem a vídeos ou usam apps infantis.
5. Conteúdo impróprio
Não é apenas com sites tradicionais de público adulto que os pais devem se preocupar. Existe na internet muito conteúdo disfarçado de infantil que pode ser impróprio e, até mesmo, passar mensagens perigosas para os pequenos.
Como agir: Dessa forma, é imprescindível que os pais e tutores verifiquem o conteúdo que seus filhos estão acessando. Isso passa por sites e apps infantis, até os canais de YouTube que eles assistem.
Esse monitoramento físico, em conjunto com o sistema de monitoramento parental, permite que conteúdos impróprios sejam restringidos ou bloqueados em dispositivos que as crianças têm acesso.
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Investir em um bom sistema de cibersegurança, como o da Kaspersky, é fundamental para aumentar a segurança dos seus filhos na internet. O Kaspersky Safe Kids é um aplicativo que auxilia nessa tarefa, com eles os pais podem:
- Verificar a localização dos filhos com o Rastreamento por GPS
- Monitorar as atividades online das crianças, recebendo relatórios de aplicativos, web e YouTube
- Receber alertas sobre os dispositivos dos pequenos se a bateria estiver fraca
- Esconder conteúdos impróprios usando as ferramentas de Filtragem da Web e Busca Segura
- Impedir o acesso de aplicativos e sites específicos
- Controlar o tempo online da criança com o Gerenciador de Tempo de Tela
- Delimitar tempo diário para acesso de determinados aplicativos com o Controle de Uso de Aplicativos
Conheça essa e outras soluções de proteção da Kaspersky para manter a sua família segura e tranquila.
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