O YouTube pretende compensar músicos e detentores de direitos autoras por músicas feitas com inteligência artificial (IA). A plataforma de vídeos do Google fez uma publicação, em seu blog nesta segunda-feira (21), a respeito dos princípios de parceria com a indústria musical tecnológica.
Mesmo com a empolgação pelas novidades, o YouTube afirma que é preciso proteger os direitos dos artistas. Assim, os três princípios fundamentais para trabalhar com música gerada por IA são responsabilidade com a tecnologia; proteção e abertura oportunidades para parceiros musicais; e construção de uma organização de confiança e segurança líder do setor e políticas de conteúdo.
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No primeiro ponto, o serviço vai lançar o Music AI Incubator, em parceria com o Universal Music Group. Entre os cantores e compositores participantes estão a estrela brasileira Anitta, o compositor e integrante do ABBA Björn Ulvaeus, o cantor colombiano Juanes e todo o acervo de Frank Sinatra.
Usando IA na ferramenta
A incubadora vai ajudar com as informações da abordagem do YouTube sobre o uso da tecnologia. Segundo dados da própria plataforma, vídeos sobre ferramentas generativas tiveram 1,7 bilhão de visualizações somente em 2023.
O YouTube vai usar a IA Content ID para mapear conteúdo criado com a tecnologia.Fonte: Getty Images/Reprodução
O segundo princípio dispõe justamente sobre o pagamento de direitos autorais. O serviço já tem o Content ID, que será atualizado para alcançar os criadores de música com inteligência artificial. Essa ferramenta já é baseada em IA e ela será usada no terceiro ponto, para mapear o conteúdo gerado artificialmente.
"Reconheço que o YouTube e a promessa da IA só serão bem-sucedidos se nossos parceiros forem bem-sucedidos. Juntos, podemos adotar essa nova tecnologia de uma forma que apoie artistas, compositores, produtores e a indústria como um todo, gerando valor para os fãs e expandindo os limites do que é criativamente possível", disse Neal Mohan, CEO do YouTube.
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