Por mais que as conversas em torno do Metaverso estejam se fortalecendo nos últimos tempos, existem mundos abertos que já existem no ambiente digital há muito tempo. É o caso do Ultima Online, que consiste em um jogo imersivo e expansivo, o qual milhares de participantes ao redor do planeta se divertem diariamente.
Há diversos entusiastas da realidade alternativa e virtual que argumentam tratar-se de um espaço pioneiro do Metaverso. Pensando nisso, logo abaixo você vai conhecer mais detalhes sobre a história do Ultima Online e entender como essa plataforma está diretamente ligada com a evolução do Metaverso nos dias atuais. Acompanhe!
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(Ultima Online/Reprodução)Fonte: Ultima Online
Afinal, o que é Ultima Online e como funciona?
Lançado em setembro de 1997, Ultima Online surgiu como um jogo de fantasia no estilo MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Play Games), no qual os participantes poderiam interagir livremente em um novo mundo construído no ambiente virtual.
Naquela época, esse tipo de jogo ainda estava se popularizando, fazendo com que muitas pessoas descobrissem mais sobre o universo online, a partir de suas inúmeras possibilidades no ambiente digital.
Ambientado em um cenário medieval, Ultima Online apresentou inicialmente diversos combates para conquista de territórios, construção de vilarejos, trabalho rural, além de fomentar a construção de alianças e formação de estratégias entre os jogadores.
(Freepik/Reprodução)Fonte: Freepik
Qual a relação entre a Ultima Online e o Metaverso?
Conforme citado anteriormente, o jogo promovia a interação livre dos usuários por meio de seus respectivos avatares na intenção de avançar a dinâmica estrutural proposta pelos desenvolvedores. Para sobreviver, esses avatares inseridos em uma nova conjuntura social, precisariam trabalhar ou caçar seu próprio alimento.
Assim, a aproximação com o Metaverso se dá na questão do ambiente de realidade virtual, no qual os participantes poderiam construir suas respectivas vidas a partir de seus próprios interesses. Caso não estivessem de acordo, acabariam mortos por uma força maior.
E em consonância ao microcosmos dos participantes, que teriam sua própria rotina explorada como uma das intenções do jogo, haviam outros eventos que poderiam impactá-los, como a morte de um soberano, a queda de um império ou a conquista de outros territórios.
Como aconteceu a evolução do Metaverso nesses 25 anos?
Desde que Ultima Online foi lançado, o Metaverso também evoluiu. Enquanto o jogo ganhou novos fãs e seguiu com novas versões ao longo dos anos, o ambiente de realidade virtual foi explorado em outras plataformas, culminando atualmente na indústria musical, social e também no mundo corporativo — há várias empresas fazendo suas reuniões por meio do Metaverso, por exemplo.
Vale lembrar que, no final dos anos 1990, as discussões em torno do real e do virtual se fortaleceram, gerando filmes como Matrix (1999), que fizeram inúmeras provocações ao público e à sociedade.
Apesar do termo ter surgido anos antes por meio de Neal Stephenson em 1992 com o romance Snow Crash (Nevasca, em português), foi durante a primeira década do chamado “novo milênio” que o Metaverso se tornou ainda mais forte.
E isso se deve, sobretudo, à popularização da internet e do avanço tecnológico. Hoje em dia, é possível realizar uma série de atividades via smartphone, algo que há 25 anos atrás seria muito mais difícil. O Metaverso ainda ganhou o apoio de nomes importantes do setor de interação social, como Mark Zuckerberg, criador do Facebook.
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Além de Ultima Online, outros jogos focados em interações dentro do ambiente virtual também foram lançados nos últimos anos. Dentro desse contexto, é possível citar Second Life (2003), desenvolvido a partir de 1999, cujo título bastante sugestivo já apresenta uma noção de realidades alternativas aos usuários.
Junto dele, também há o Habbo (2000), Roblox (2006) e The Sims (2000), cada um focado em oferecer experiências diferentes aos seus participantes, mas sem deixar de explorar esses novos territórios online para promover interações dos mais variados tipos.
Quais serão os próximos passos para desenvolver o Metaverso?
Como tendência a ser explorada, é nítido que o Metaverso possui inúmeros caminhos. Em meio a assuntos do momento, como blockchain, Web 3.0, NFTs e até mesmo lançamentos de aparatos tecnológicos focados na realidade virtual – tal qual o PlayStation VR2 –, a novidade ganha mais entusiastas, dispostos a apostar suas fichas na inovação.
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Dessa forma, embora muitos ainda possam encarar o Metaverso como um jogo, seu desenvolvimento nos setores comerciais certamente irá se fortalecer.
Conforme esse assunto vai sendo discutido, algumas empresas seguem levantando a realidade virtual como um local para elevar seus lucros, indo além das dinâmicas organizacionais internas. Resta saber como tudo irá se reconfigurar nos próximos 25 anos.
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