Você pode até ter ouvido falar, mas saberia dizer o que é a Web 3.0? O conceito faz relação com um terceiro período de evolução da internet – exatamente este no qual nós estamos, e que ainda deveremos passar longos anos até que ele avance para o 4.0.
Isso porque ainda estamos na evolução de diversos conceitos que abrangem a Web 3.0 atual. Os exemplos são armazenamento em nuvens, criptografias e recursos de segurança cada vez mais presentes em nosso dia a dia, e uma tímida entrada no Metaverso.
O certo é que, até a presente data, é difícil prever o que o futuro nos reserva. Pensando nisso, hoje o TecMundo te explica melhor o que é a Web 3.0 e a diferença entre a 1.0 e 2.0. Confira!
O que é a Web 3.0?
A Web 3.0 é o nosso atual período da internet. Em comparação com as suas outras duas versões anteriores, é possível dizer que ainda vai demorar um bom tempo até alcançarmos uma próxima era, já que é muito difícil prever o que pode acontecer em termos de evolução nos próximos 10 anos.
Na Web 1.0 a internet utilizava a conexão discada para dar acesso à internetFonte: Shutterstock
A Web 1.0 começou de uma maneira isolada, onde eram poucos os lares com PCs conectados à rede global, principalmente por conta das conexões discadas e seus empecilhos da época. Foi nesse período que também surgiram recursos comuns nos dias de hoje, como o e-mail e as notícias compartilhadas através de sites e portais.
Já a Web 2.0 se caracterizou por ser um momento de união global, desde a popularização dos e-mails até a chegada das redes sociais e mensageiros instantâneos. Ela também foi marcada pela facilidade de acesso a um determinado conteúdo, principalmente com as buscas pelo Google, e pela disponibilização dos smartphones com internet.
A Web 2.0 popularizou os smartphones e as redes sociaisFonte: Shutterstock
Quais as principais características da Web 3.0?
A principal característica da Web 3.0 é a descentralização dos serviços. Com a popularização das nuvem de dados, hoje em dia é possível dividir o processamento e fazer com que muitos aplicativos – que antes dependiam de um único servidor – possam ter recursos hospedados em diferentes partes.
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Ainda sobre a nuvem, os usuários também estão cada vez mais utilizando ela para o dia a dia. Desde o armazenamento de arquivos em serviços de hospedagem, para ter um acesso mais rápido à fotos, vídeos, etc. Até para usar suas informações em preenchimentos automáticos de formulários na web.
O armazenamento em nuvem é uma das principais características da Web 3.0Fonte: Shutterstock
E com tantos dados navegando pelas nuvens da internet, a segurança vem se tornando cada vez mais eficaz. É difícil encontrar um serviço que não conte com procedimentos mais seguros, como criptografia e autenticação em dois fatores. O mesmo vale para outros elementos em grande escala, como procedimentos bancários e até mesmo proteção de dados empresariais.
Já em relação aos recursos de realidade virtual e o Metaverso, tudo ainda está em uma fase muito inicial na Web 3.0. Embora essa tecnologia funcione muito bem para determinadas áreas, como a dos games, ainda há muito a evoluir em outros setores, principalmente relacionados ao comércio.
Mark Zuckerberg é um dos maiores investidores do conveito de MetaversoFonte: CNN
E sobre o Metaverso, há muitas empresas que estão em fase inicial de criação de ambientes totalmente virtuais. A mais famosa delas é a Meta, que pretende implementar, em um curto prazo, um mundo virtual totalmente conectado, que tenha uma popularidade similar a um de seus principais produtos: o Facebook.
Quais são os desafios da Web 3.0?
Por incrível que pareça, os desafios da Web 3.0 já são corriqueiros. Em relação à segurança, embora muitos dos nosso hábitos do dia a dia já contem com procedimentos que aumentam a privacidade, como verificação em duas etapas e criptografia, ainda é preciso evoluir bastante para dar aos usuários cada vez mais proteção aos seus dados.
A segurança digital ainda precisa evoluir na Web 3.0Fonte: Shutterstock
Já em relação ao conceito de Metaverso, ainda há muitas dúvidas sobre como ele será executado realmente. Por exemplo, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, faz um grande investimento na área, entretanto, nem mesmo seus investidores estão animados com a ideia e chegaram a pedir para que cortes sejam feitos para reduzir os custos.
E por fim, a aplicação da Inteligência Artificial, que vem se tornando cada vez mais frequente no atual período, ainda precisa de melhorias em diversos setores. Por mais que ela vise facilitar a vida dos usuários, ainda são muitos os que não conseguem se adaptar a elas, principalmente em relação a atendimentos automáticos.
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