Ampliando o programa de assinaturas, o Discord permitirá que criadores monetizem com os próprios servidores. Em destaque, será possível cobrar uma assinatura para acesso a conteúdos especiais e outras vantagens.
“A partir de hoje, estamos lançando o formato de assinaturas de servidores, permitindo que os criadores ganhem dinheiro diretamente em seu servidor'', anunciou Derek Yang, líder de produtos para criadores, no blog oficial da plataforma.
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O influencer Marques Brownlee será um dos primeiros criadores a ter assinaturas especiais.Fonte: Discord/Divulgação
A assinatura do Discord tem algumas regras. Nos EUA, os servidores que podem ser monetizados devem ter um criador maior de 18 anos com uma conta regular, incluindo e-mail e telefones verificados e autenticação de dois fatores ativa.
Diferente de outras plataformas, não haverá um tamanho mínimo de comunidade ou número de usuários ativos para que o servidor tenha a opção de monetização. Algo que pode beneficiar os criadores que estão construindo um público.
Do outro lado, os assinantes dos servidores devem ser maiores de 18 anos, ter uma conta regular e concordar com os termos e condições do site. Uma regra que talvez atrapalhe os criadores que trabalham com público mais jovem.
Outro diferencial do Discord é a divisão de receita, em que a plataforma apenas cobrará uma taxa de 10%. Em um comparativo, a Twitch oferece uma divisão de 50/50% em relação aos ganhos dos criadores.
Por outro lado, os termos de monetização revelam um prazo maior de 30 dias para os pagamentos. Por exemplo, os valores referentes às assinaturas de janeiro serão liberados apenas em março.
Para mais, os criadores precisam obter pelo menos US$ 100 para o primeiro pagamento mensal. Nos meses seguintes, é necessário ter ganhos de no mínimo R$ 25 para receber o depósito mensal do Discord.
Monetização com regras
O Discord também criou uma página oficial para ajudar os criadores.Fonte: Discord/Divulgação
Para maior controle, o Discord revelou quais são os conteúdos não elegíveis para monetização. Materiais que promovam drogas ilegais, armas perigosas, jogos de azar, temas sexuais explícitos nos servidores ou em outras plataformas são proibidos.
Apesar de criar uma página oficial para orientar os criadores, a plataforma não informou quando o formato de assinatura chegará a outros países. Contudo, a expectativa é que isso aconteça nos próximos meses.
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