Representante das empresas de telecomunicações, a Conexis Brasil Digital divulgou o levantamento Cidades Amigas do 5G. O ranking traz Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) como os municípios com maior incentivo para a instalação de redes da quinta geração de internet móvel no país.
O relatório considerou alguns critérios para a implantação de infraestrutura de telecomunicações. Por exemplo, a autorização para instalação em até 60 dias, validade da licença acima de 10 anos e documentações claras sobre o processo de licenciamento.
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Ponta Grossa, no Paraná, tem cerca de 355 mil habitantes.Fonte: Gabriel Kruchak Nascimento/Wikimedia
“Além da adequação da legislação municipal à Lei Geral de Antenas, o levantamento também avaliou a burocracia enfrentada pelas empresas para instalar antenas como, por exemplo, a necessidade de fazer a solicitação em mais de um órgão municipal; o prazo para a instalação e o custo”, destaca o comunicado da Conexis.
São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Jacareí (SP), São Paulo (SP), Joinville (SC), João Pessoa (PB) e Chapecó (SC) completam o ranking das Cidades Amigas do 5G. Segundo a entidade, esses são os municípios mais bem preparados para receber a nova tecnologia de internet móvel.
10 cidades amigas do 5G
- Ponta Grossa (PR)
- Porto Alegre (RS)
- Curitiba (PR)
- São José dos Campos (SP)
- Uberlândia (MG)
- Jacareí (SP)
- São Paulo (SP)
- Joinville (SC)
- João Pessoa (PB)
- Chapecó (SC)
Cidades com “pior infraestrutura” para o 5G
Palmas, capital do Tocantins, possui restrições que dificultam a instalação do 5G.Fonte: Prefeitura Municipal de Palmas/Divulgação
O relatório da Conexis também apresentou os municípios com maiores dificuldades para a implantação das redes 5G. Então, Palmas (TO), São José (SC), Jundiaí (SP), São Leopoldo (RS) e Santa Maria (RS) estão entre as cidades “menos amigáveis”.
“Entre os principais problemas encontrados nos municípios que ocupam as últimas posições do ranking estão restrições para a instalação de infraestrutura; exigência de licença ambiental de forma geral, ao invés dos casos previstos em lei; e exigência de vários documentos para a aprovação da instalação de antenas”, cita a entidade.
Vale mencionar que apenas cidades com mais de 200 mil habitantes foram incluídas no levantamento. Além dos critérios burocráticos citados, foram avaliados o ambiente técnico adequado para a instalação da infraestrutura de redes, como antenas e fibra óptica.
Fontes