Os números do terceiro trimestre do Spotify são impressionantes. A plataforma de streaming de áudio reportou uma adição de 7 milhões de novos assinantes premium, chegando a 195 milhões no total. Também houve recorde de usuários únicos mensais, com 456 milhões, 23 milhões a mais que no período anterior.
O Spotify cresceu em todas as regiões do mundo — vale lembrar que o serviço está disponível em 183 mercados, mas a principal melhoria foi na América Latina, com liderança do Brasil. Essa parte do planeta representa 21% dos usuários únicos mensais e 21% dos assinantes premium globais.
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“Embora seja muito cedo para fornecer qualquer orientação em relação a 2023, esperamos que nossas taxas de lucratividade melhorem em relação a 2022 à medida que aumentamos a receita, realizamos certos investimentos e implantamos capital de forma eficiente", disse Paul Vogel, CFO do Spotify.
O crescimento da receita total do streaming foi de 21% ano a ano, chegando a 3 bilhões de euros, com a receita premium subindo 22%, para 2,7 bilhões de euros. Já no setor de anúncios, o aumento foi de 19%, em 385 milhões de euros, 13% da receita total. Esse último cresceu dois dígitos em todas as regiões, com exceção da Europa.
Apesar dos bons resultados, o Spotify também viu um número ruim no terceiro trimestre de 2022. A margem bruta terminou o período em 24,7%, abaixo das expectativas. Segundo o serviço, ela foi afetada por um ajuste de competência de uma renovação antecipada de um grande contrato editorial fora dos Estados Unidos, desaceleração na publicidade e flutuações cambiais.
O Spotify disponibiliza para os usuários mais de 82 milhões de músicas e 4,4 milhões de podcasts. São mais de 4 bilhões de playlists no serviço. Desde o lançamento da plataforma de streaming, já foram pagos mais de 21 bilhões de euros aos detentores de direitos.