Em um novo relatório, a Motion Picture Association (MPA), que representa estúdios de Hollywood e até a Netflix, listou sites de pirataria, registros de domínio, provedores de hospedagem, anunciantes e aplicativos. Os dados foram entregues ao governo dos Estados Unidos.
“Em 2020, houve cerca de 137,2 bilhões de visitas a sites de pirataria de filmes e TV em todo o mundo, o que custou à economia dos EUA pelo menos US$ 29,2 bilhões em receita perdida a cada ano. Especificamente, estima-se que a pirataria reduza o emprego em nossa indústria entre 230 mil e 560 mil empregos”, destacou a MPA.
Em seu relatório, a associação destacou que é necessário uma maior cooperação, citando a responsabilidade de serviços que se consideram intermediários neutros, como provedores de hospedagem, provedores de DNS, serviços em nuvem, redes de publicidade, processadores de pagamento, redes sociais e mecanismos de pesquisa.
Cloudflare na mira
Nominalmente, a MPA cita a Cloudflare. “Os clientes da Cloudflare incluem alguns dos mais notórios e antigos sites piratas do mundo, incluindo o site de streaming massivamente popular cuevana3.me e The Pirate Bay”, listou.
A maioria dos registros no relatório entregue ao governo norte-americano inclui o russo .ru, além de .ch, .cc, .io, .me e .to. Esses continuam mantendo os portais dedicados à pirataria, apesar das reclamações da indústria cinematográfica.
A associação é uma das principais peças na luta antipirataria já há algumas décadas. Ela é peça central na fiscalização internacional, estando por trás da Alliance for Creativity and Entertainment (ACE).
Fontes