A segunda-feira (19) marcou uma inusitada, mas importante, ocasião: o aniversário de 40 anos do primeiro Emoji — ou melhor dizendo, Emoticon. Oficialmente, seu surgimento se deu através de uma proposta do professor Scott E. Fahlman, da Universidade Carnegie Mellon. Décadas depois, a sugestão se tornaria parte fundamental da comunicação online, utilizada muitas vezes para esclarecer emoções ou definir o tom de mensagens.
Mais especificamente, o caso ocorreu em uma espécie de fórum online primitivo da universidade onde Fahlman lecionava, conhecido como BBoard ou Bulletin Board. Lá, ele afirmou, às 11:44 da manhã: "Proponho a seguinte sequência de caracteres para marcadores de piada: :-) ", sugeriu, "Leia-a de lado".
Complementando a proposta, Fahlman ainda desenha uma sequência para o sentimento oposto com bom-humor: "Na verdade, provavelmente é mais econômico marcar coisas que NÃO são piadas, dadas as tendências atuais. Para isso, utilize :-( ".
Junto da adoção e da popularização da Internet, as sequências de caracteres eventualmente também caíram no gosto popular e foram nomeadas como "Emoticons". Seu uso disparou ainda na década de 1990 em fóruns e chats online, gerando uma série de variações para as figuras originais.
Kaomojis e Emojis
Durante a mesma época, aproximadamente, uma "linguagem" alternativa aos Emoticons também foi criada: o kaomoji. Nela, os usuários possuem maior expressividade, digitam mais caracteres e podem ler as sequências na horizontal. Apesar do apelo, o formato só ganhou maior notoriedade ao nível internacional mais recentemente, já no início da "Era dos Memes" — iniciada na década de 2010.
Atualmente, o formato de expressão mais comum em mensagens de texto são os emojis e, logo em seguida, as figurinhas — populares no WhatsApp e Telegram. Todavia, mesmo que os Emoticons originais tenham sido "aposentados", sua importância ainda se traduz nas tendências de comunicação décadas após seu surgimento.
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