Professora é demitida por postar fotos de biquini no Instagram

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Imagem: Fotorech/Pixabay

Uma professora de Inglês que lecionava na Universidade de St. Xavier em Calcutá, na Índia, foi constrangida a se demitir por ter compartilhado algumas fotos de biquini em sua conta privada no Instagram. De acordo com a BBC, que divulgou a entrevista da mulher na segunda-feira (29), as fotos haviam sido divulgadas nos Stories, antes de sua posse na universidade jesuíta.

Pedindo para não ser identificada, a ex-professora acusou funcionários da instituição de ensino, de “assédio sexual”, afirmando ter sido “intimidada e submetida à vigilância moral". Ela formalizou uma queixa na polícia e enviou uma notificação legal à St. Xavier, que respondeu afirmando que irá processá-la por difamação e exigir uma reparação de 990 milhões de rúpias (R$ 63 milhões).

Embora a universidade negue veementemente que as fotos do Instagram tenham sido o motivo da demissão, a comunidade acadêmica está do lado professora. Uma petição no site change.org, iniciada por um ex-aluno e dirigida ao Ministro da Educação do Estado de Bengala Ocidental, já recebeu mais de 26 mil assinaturas.

O que ocorreu com a professora na universidade?

Após ingressar no corpo docente da universidade no dia 9 de agosto de 2021, a professora foi chamada ao escritório do reitor, dois meses depois, para uma reunião. Mas, de acordo com o relato à publicação britânica, ela foi na verdade “conduzida a uma sala de interrogatório”, e inquirida pelo vice-reitor, padre Felix Raj, um secretário e cinco mulheres.

O religioso afirmou que um pai reclamou ter encontrado seu filho admirando publicações no Instagram nas quais a professora "estava apenas de calcinha". Circulando meia dúzia de fotos entre os membros do conselho, Raj afirmou que o pai considerou as imagens "sexualmente explícitas", e pediu que a universidade preservasse seu filho de tal vulgaridade.

Aconselhada por colegas, a professora apresentou, no dia seguinte, um pedido formal de desculpas, mas o reitor afirmou que o conselho já havia recomendado “de forma unânime a sua demissão”.

Fontes

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