O empresário Luciano Hang teve seus perfis suspensos em mais duas plataformas nesta quinta-feira (25), perdendo acesso à sua conta no Twitter e ao seu canal no YouTube, após decisões judiciais. Na terça-feira (23), ele já havia sido bloqueado no Facebook, Instagram e TikTok.
No perfil de Hang no Twitter, é exibida a informação de “conta retida em resposta a uma demanda judicial”, que atende a uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o UOL. Vale lembrar que o dono da Lojas Havan também foi suspenso do microblog em janeiro, igualmente após uma decisão judicial.
Pouco antes de ter a conta bloqueada na plataforma, ele postou uma mensagem comentando sobre a operação da Polícia Federal (PF) que investiga a sua participação em um grupo de empresários bolsonaristas que supostamente apoiam um golpe de Estado. No tweet, Hang diz que as suas redes sociais foram bloqueadas após ter sido “colocado no meio de uma reportagem desconexa”.
A conta de Luciano Hang no Twitter aparece como "Retida".Fonte: Twitter/Reprodução
Já no YouTube, o canal de Hang aparece sinalizado como “não disponível em seu país”. Conforme a plataforma de vídeos do Google, o bloqueio do perfil ocorreu devido a uma decisão judicial, cujo processo está correndo sob segredo de justiça.
Bloqueio em outras plataformas
Antes de perder o acesso aos seus perfis no Twitter e no YouTube, o empresário foi bloqueado nas plataformas da Meta. No Instagram, a sua conta é classificada como “Restrita” e “não disponível na sua região”, mensagem semelhante à encontrada no Facebook, que informa ter bloqueado o usuário por uma “solicitação jurídica”.
Ele também teve o perfil derrubado no TikTok e já foi punido em outras ocasiões por compartilhar fake news, mas a sua conta no LinkedIn permanece ativa, até o momento. Sobre os bloqueios, Hang classificou a medida tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes como “censura” e afirmou ter a “consciência limpa”, lembrando que o seu celular foi apreendido pela PF.
Além da suspensão de perfis nas redes sociais, Moraes também determinou o bloqueio de contas bancárias, a quebra de sigilo bancário e a tomada de depoimentos. As mesmas medidas são válidas para todos os empresários investigados na operação.
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