A situação da Netflix não parece nada boa: na tentativa de "aliviar os custos", a gigante do streaming demitiu mais de 300 funcionários nesta quinta-feira (23), segundo a Variety. As demissões acontecem pouco tempo após a empresa cortar cerca de 150 empregados em maio.
De acordo com as informações obtidas pelo site, o número de demissões chegou a 316, sendo 216 reportadas apenas nos Estados Unidos e Canadá. Europa e África contam com 53 cortes, enquanto Ásia e América Latina ficam com 30 e 17, respectivamente.
Em uma nota enviada ao The Hollywood Reporter, Ted Sarandos e Reed Hasting, co-CEOs da Netflix, dizem que as duas recentes ondas de demissões vem sendo complicadas para todos. Os comandantes também planejam fazer com que a empresa volta ao seu curso natural em breve, além de continuar investindo para aumentar a base de empregados nos próximos 18 meses.
"Enquanto continuamos a investir no negócio, fizemos esses ajustes para que nossos custos continuem direção ao nosso lento aumento de receita. Somos muito gratos por tudo que eles fizeram pela Netflix, e estamos trabalhando duro para os apoiar nesse momento de transição", comentou um porta-voz da companhia.
O catálogo gigante não tem salvado a Netflix das críticasFonte: Unplash/reprodução
Em abril, a Netflix revelou ter pedido 200 mil assinantes apenas no primeiro trimestre de 2022, gerando uma queda brusca nas ações de quase 40%. Além da pandemia da COVID-19, a empresa também culpa a ascensão de serviços concorrentes, como Disney+, HBO Max, Paramount+, Peacock, etc.
O cancelamento de inúmeras séries queridas por fãs, a falta de qualidade na programação, assim como o aumento de preços na assinatura e a tentativa de impedir o compartilhamento de senhas, são outros fatores que vem fazendo o público desistir de assinar o streaming.
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