DuckDuckGo não estava exibindo sites de pirataria nos resultados

O DuckDuckGo bloqueou os sites de pirataria nos resultados de pesquisas feitas na plataforma? O sumiço de páginas como The Pirate Bay e Fmovies ao realizar buscas no concorrente do Google levantou a suspeita de que o mecanismo havia removido tais serviços, como noticiou o TorrentFreak na sexta-feira (15).

Em resposta ao questionamento, o CEO do buscador focado em privacidade, Gabriel Weinberg, negou a acusação. Via Twitter, ele afirmou que o DuckDuckGo nunca desindexou nenhum site relacionado à pirataria de filmes, músicas, softwares e jogos.

De acordo com Weinberg, um problema nos dados de pesquisa do Bing, dos quais o sistema de buscas do DuckDuckGo depende, levou ao sumiço de tais páginas. Vale lembrar que tanto o buscador da Microsoft quanto o Google têm removido os domínios ligados à pirataria dos resultados, em algumas regiões, por determinação judicial.

Na última semana, sites como o The Pirate Bay não apareciam nos resultados das buscas.Fonte:  TorrentFreak/Reprodução 

O executivo explicou ainda que a falha acontecia ao usar o operador “site” na pesquisa, como ao fazer uma busca digitando “site:thepiratebay.org”, por exemplo. No entanto, a publicação disse não ter encontrado resultados mesmo com uma busca direta, sem incluir o termo “site”.

Problema resolvido

O problema que afetava as buscas por sites de pirataria no DuckDuckGo parece ter sido resolvido. Ao utilizar a plataforma nesta terça-feira (19), as pesquisas por serviços como The Pirate Bay, YTMP3, YouTube-dl, Fmovies e 1337x, entre outros do tipo, já exibem os resultados normalmente.

Agora, o buscador voltou a exibi-los.Fonte:  DuckDuckGo/Reprodução 

Nas últimas semanas, é a segunda vez que o buscador se vê cercado de polêmicas. Em março, o mecanismo começou a rebaixar sites que promovem desinformação russa, como resposta à invasão da Ucrânia, retirando-os dos principais resultados.

Criticada por figuras da direita que alegavam um suposto abandono aos princípios da liberdade de expressão, a empresa disse não se tratar de censura e sim de uma questão de “ranking de buscas”.