Brasileiros passarão 41 anos de suas vidas na internet

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A provedora de serviços NordVPN, especialista em cibersegurança, divulgou no início desta semana um levantamento sobre os hábitos dos brasileiros na web. Os resultados mostraram que, levando-se em conta uma expectativa de vida de 75,9 anos, cada entrevistado passará em média 41 anos de sua vida conectado à internet.

Para chegar a esse número, a empresa se baseou em pesquisa própria realizada em janeiro deste ano, no qual apenas maiores de 18 anos foram entrevistados. Tabuladas as respostas, apurou-se que brasileiros se conectam, em média, das 8h33 até as 22h13 na internet diariamente. Estendendo o cálculo para uma semana típica, chega-se a mais de 91 horas de uso da internet por semana, ou seja, quase quatro dias semanais ou 197 dias por ano.

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Das 91 horas passadas em frente às telinhas, o levantamento revela que 19 são gastas trabalhando, enquanto as 72 horas restantes se dividem em diversas atividades online, a maior parte assistindo programas de TV e filmes. Desse tempo, 13 horas são dedicadas a assistir a filmes e séries em streaming, além de 12 horas e oito minutos acompanhando vídeos do YouTube. Outras 11 horas e 19 minutos são gastas nas mídias sociais — incluindo Facebook, WhatsApp e Instagram.

Os perigos da longa permanência na internet

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte:  Shutterstock 

Da multidão que passa a maior parte da vida em frente ao seu “metaverso” particular, 43,5% dependem da internet – conforme a pesquisa – para a maioria dos seus hobbies, enquanto 36% dos entrevistados não conseguem conceber seu dia a dia sem internet.

Com isso, alguns dados pessoais acabam sendo perigosamente expostos na rede, como nome e sobrenome (91,5%), data de nascimento (86,1%), endereço (81,4%), estado civil (43,9%), cargo (40,6%) e informações bancárias (29%). Por isso, alerta Daniel Markuson, especialista da NordVPN, "Tenha cuidado com o conteúdo recebido, como anexos e links, e verifique o remetente, eles podem ser um sinal de fraude”.

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Fontes

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