Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab demonstrou a relação dos hábitos digitais entre pais e filhos e sua influência no cotidiano de famílias ao redor do mundo. Dados apontam que, atualmente, 61% das crianças adquirem seus primeiros dispositivos entre 8 e 12 anos — 11% antes mesmo de completar os 5 anos.
No Brasil, 91% dos adultos assumem que utilizam os dispositivos por três horas ou mais, enquanto 86% das crianças ficam conectados pelo mesmo período. Dentre os entrevistados que ficam 3 horas ou mais conectados, a maioria no Brasil (45%) utiliza durante um período de três a cinco horas — a porcentagem aumenta para crianças, com 52%.
Para Fabiano Tricarico, diretor de consumo da Kaspersky na América Latina, a pesquisa demonstrou que os pais brasileiros têm dificuldade em seguir as regras estabelecidas com seus filhos. “Espero que esteja claro para todos que a educação infantil deve começar com uma autoavaliação e uma reflexão sobre que tipo de ser humano nós, como pais, queremos formar e o que nós mesmos fazemos para sermos desta forma”, afirma.
(Fonte: Pexels/Reprodução)Fonte: Pexels
Conforme o estudo demonstrou, crianças cujos pais costumam utilizar aparelhos eletrônicos durante as refeições possuem mais 39 minutos de tempo diário de tela. Já os pequenos que presenciam trocas de mensagens durante conversas presenciais têm um acréscimo de 41 minutos online por dia.
Dicas para garantir mais segurança para crianças conectadas
Além de revelar dados sobre a relação entre o uso de eletrônicos por crianças e seus responsáveis, a Kaspersky também listou algumas indicações para melhorar a relação com os dispositivos. Confira algumas das sugestões para aprimorar a qualidade de vida e diminuir a exposição dos pequenos às telas, a seguir;
- É preciso investir em comunicação sobre medidas de cibersegurança;
- Observe padrões de comportamentos nas crianças e se estes refletem algum hábito seu — veja como elas reagem quando muda sua atitude;
- Utilize aplicativos de controle parental e converse com os seus filhos sobre o assunto, explicando como eles funcionam e sua importância para a segurança no meio digital;
- Oriente às crianças a não fazer nenhuma permissão de privacidade para aplicativos sem antes solicitar a ajuda dos pais;
Mais detalhes sobre o estudo estão disponíveis neste site.
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