A plataforma Roku, que comercializa dispositivos de transmissão de conteúdo para TVs e atua no Brasil, anunciou medidas que vão acabar com os chamados "canais privados" que atuavam na plataforma.
Os canais privados, também chamados de "não certificados", vão deixar de existir a partir de 1º de março de 2022. Segundo a empresa, eles eram bastante utilizados para transmissão de conteúdos piratas e também veiculação de materiais de pornografia. Este último caso é especialmente popular, o que deve levar várias companhias do ramo a mudar a estratégia para voltar a alcançar o público que utilizava esses meios.
A ideia original dos canais privados era servir como um espaço mais reservado de transmissão, mas várias companhias e produtoras passaram a explorar esse recurso para criar verdadeiros serviços paralelos de assinatura — afinal, eles podiam existir por tempo indeterminado e sem restrição de quantidade de usuários.
O que muda?
No lugar dos canais privados, o Roku vai lançar novos kits de desenvolvimento de software para quem deseja testar canais em um modo reservado antes de fazer o lançamento oficial de um aplicativo.
Entretanto, a nova modalidade de Beta só vai permitir um número pequeno de visualizações múltiplas e operar por no máximo 120 dias, até que a desenvolvedora de fato possa fazer o lançamento oficial do app — caso ele esteja de acordo com as regras da plataforma.
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