Nesta terça-feira (17) o YouTube anunciou que tem uma política de longa data para não permitir que contas sejam operadas pelo Talibã, que invadiu e tomou poder sobre Cabul, capital do Afeganistão, nos últimos dias. Por causa disso, a empresa disse que vai banir contas ligadas ao grupo de sua plataforma de vídeos.
O retorno do Talibã ao poder trouxe inquietação ao redor do mundo com sua política de repressão à liberdade de expressão e aos direitos humanos, principalmente das mulheres, e temor do terrorismo. Por isso, empresas de mídias sociais foram cobradas de se posicionar em relação ao grupo.
(Fonte: Dado Ruvic/REUTERS/Reprodução)Fonte: Reuters
Ao ser questionado sobre proibições e restrições ao grupo na segunda-feira, o YouTube não quis comentar o caso e disse somente que dependia do Governo dos Estados Unidos. Na terça, porém, a empresa anunciou que as proibições já são uma prática de longa data na plataforma.
Empresas de mídias sociais baseadas nos Estados Unidos podem banir contas e conteúdos de suas plataformas, visto que o Talibã foi considerado uma organização terrorista pelo governo estadunidense, que orienta a aplicação de regras contra grupos criminosos violentos.
O Facebook já se pronunciou sobre o caso e anunciou que contas e conteúdos ligados ao grupo serão banidos da sua plataforma e do Instagram. A empresa disse ainda que as medidas de restrição contra o Talibã também valem para o WhatsApp.
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