A popularidade do navegador Firefox, da Mozilla, não é das melhores. De acordo com dados públicos mantidos no site do serviço, o browser tem registrado uma base mensal de usuários ativos cada vez menor.
Mais precisamente, foram cerca de 50 milhões de usuários deixando o sistema de lado para utilizar concorrentes. No final de janeiro de 2019, o Firefox tinha cerca de 253,87 milhões de usuários mensais — o pico registrado nestes dois últimos anos. Já nas últimas atualizações do relatório, no final de julho de 2021, o número registrado é de 197,87 milhões de pessoas.
O gráfico de usuários ativos mensais no navegador.Fonte: Firefox
Os dados foram apontados pelo usuário "nixcraft", que abriu um tópico de discussão na comunidade de Linux no Reddit para debater os motivos de isso ter acontecido.
Por que isso acontece?
São vários os pontos que ajudam a explicar parcialmente o motivo da queda em usuários do Firefox. Os mais simples são questão de desempenho: há uma parcela da comunidade que era fiel ao programa, mas teve problemas de lentidão ou incompatibilidade com ferramentas e optou por um rival.
Entretanto, a concorrência é também um fator importante aqui. Há uma migração bastante considerável para navegadores baseados na arquitetura Chromium, da Google. Ela é base não só do Google Chrome, mas o motor por trás de nomes como Opera, Vivaldi, Brave e até o Microsoft Edge.
O navegador padrão do Windows, inclusive, é um ponto que deve ser levado em conta separadamente. Atualmente o segundo browser mais popular do mundo, o Edge deixou o Firefox para trás especialmente após adotar a base em Chromium — ajudando a limpar a imagem bastante prejudicada da Microsoft no setor dos tempos do Internet Explorer.
O visual do novo Firefox.Fonte: Mozilla
Na tentativa de recuperar esse público ou evitar maiores perdas, a Mozilla apresentou em junho de 2021 a versão 89 do Firefox com diversas novidades em visual e funcionamento.
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