O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (7) que abriu um processo judicial contra o Google, Facebook e Twitter. O empresário alega que foi censurado pelas gigantes da tecnologia, que baniram suas contas nas redes sociais no início de 2021.
A ação foi movida no estado norte-americano da Flórida e também cita especificamente os CEOs Sundar Pichai (Alphabet, holding dona do Google), Mark Zuckerberg (Facebook) e Jack Dorsey (Twitter).
O anúncio foi feito por Trump durante uma coletiva de imprensa realizada em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey. Ele estava junto de dois líderes do America First Policy Institute, uma organização sem fins lucrativos que diz apoiar e desenvolver "políticas que colocam o povo americano em primeiro lugar".
Durante a sua fala, o ex-presidente do país disse que o processo deve se transformar em uma ação coletiva, já que a suposta censura das redes teria violado a 1ª Emenda dos EUA e, consequentemente, afetado milhares de cidadãos.
A 1ª Emenda foi adotada em 1971 e prega sobre aspectos como o livre exercício da religião, liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito de livre associação.
"Não sabemos o que vai acontecer, mas não estamos procurando um acordo", chegou a dizer Trump sobre o processo para os repórteres que cobriram o evento, de acordo com a CNBC.
Banimentos contra Trump
Trump começou a ser banido das redes sociais em 6 de janeiro deste ano, logo após um grupo de apoiadores do governo invadir o Capitólio dos EUA, ação que acabou resultando em mortos e feridos.
Além de Twitter, Facebook e Instagram, ele foi banido de outras redes como o Snapchat e YouTube. Todas as empresas tomaram as ações baseadas no argumento de que o então presidente estava incitando ações violentas e colocando em xeque as eleições do país, que tinham acabado de acontecer, dando a vitória ao democrata Joe Biden.
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