Os desenvolvedores por trás do Google Chrome, Microsoft Edge, Apple Safari e Mozilla Firefox anunciaram nesta sexta-feira (04) a criação de um grupo que trabalhará no desenvolvimento de um padrão para as extensões de navegadores. O objetivo é tornar os complementos mais compatíveis e seguros.
Denominado WebExtensions Community Group (WECG), o grupo recém-formado quer estabelecer um núcleo comum de funcionalidades, permissões e APIs, facilitando a criação de extensões. Eles também pretendem elaborar uma arquitetura para aprimorar o desempenho e tornar os programas “mais resistentes a abusos”.
Apesar da desejada padronização, o WECG afirma que os browsers não serão forçados a desconsiderar funcionalidades exclusivas, podendo continuar a inovar livremente. “Cada fornecedor continuará a operar sua loja de extensões de forma totalmente independente, com suas próprias políticas técnicas, de revisão e editoriais”, escreveu o grupo.
Loja de extensões do Google Chrome.Fonte: Chrome Web Store/Reprodução
Fundada por profissionais da Google, Microsoft, Apple e Mozilla, a comunidade disse estar aberta à participação de todos os fornecedores de navegadores, desenvolvedores e demais interessados em se juntar à iniciativa. O grupo é presidido pelos representantes da Apple Timothy Hatcher e da Google Simeon Vincent.
Diferentes funções
As extensões são bits de código capazes de modificar o funcionamento de um navegador de diferentes maneiras, trazendo mais praticidade para os internautas. O download destes pequenos softwares é gratuito e opcional, podendo ser feito no site do próprio fornecedor do browser utilizado no momento.
Existem milhares de extensões para navegadores atualmente, que podem ajudar a traduzir uma página, bloquear anúncios, remover os códigos de rastreamento do usuário, editar fotos, encontrar cupons de desconto e muito mais. Elas também modificam a aparência do navegador e se integram aos gerenciadores de senhas.
Navegador mais usado do mundo, o Chrome é o principal foco dos desenvolvedores, devido à sua popularidade. Mas com a padronização desejada pelo WECG, o grupo acredita que os demais softwares vão passar a ter mais opções de complementos.
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