O YouTube anunciou, nesta segunda-feira (07), o lançamento do YouTube Shorts no Brasil. A ferramenta permite a criação de vídeos curtos originais e o remix de conteúdos usando áudios que já estão na plataforma.
O TecMundo já está utilizando o formato desde março, quando ele estava em beta. Entre os conteúdos produzidos, estão vídeos falando sobre a divulgação da NASA de uma imagem inédita da Nebulosa do Véu e um abrindo a caixa do Galaxy A52.
YouTube Shorts do TecMundo
O YouTube explicou que o novo recurso permitirá que os produtores de conteúdo dêem um toque criativo aos seus vídeos e possam até mesmo encontrar novos públicos. Entre formatos já consagrados de vídeos curtos estão reações à piadas, experimentação de receitas e encenação de esquetes cômicas.
Os criadores poderão desativar a opção de reaproveitar os vídeos caso eles não queiram que outras pessoas utilizem seus materiais para remixar. No caso das músicas, o site do Google fez acordos com gravadoras e produtoras para garantir que a comunidade tenha sons e faixas musicais disponíveis para uso.
Concorrente do TikTok
O Shorts é a tentativa do YouTube de concorrer com os vídeos curtos do TikTok, que explodiu em popularidade e foi mais baixado do que o Facebook e o Instagram em 2019. A ferramenta do Google foi anunciada em setembro de 2020 em uma versão beta na Índia. De acordo com a gigante da tecnologia, os canais que utilizam o formato mais que triplicaram desde dezembro.
Em março deste ano, o Shorts chegou aos Estados Unidos e desde então globalmente a plataforma já ultrapassou 6,5 bilhões de visualizações diárias.
“O lançamento do Shorts é uma evolução fundamental para o YouTube, seguindo um movimento cultural em direção à criação e consumo de vídeos curtos, e uma forma chave para capacitar qualquer pessoa a se tornar um criador diretamente de seu celular. Além disso, é um produto divertido para os espectadores aproveitarem nos pequenos momentos do dia, conectando-os ao conteúdo e aos criadores que amam”, afirmou Patrícia Muratori, diretora do YouTube Brasil.
De acordo com a empresa, o formato receberá novos recursos nos próximos meses, incluindo opções de monetização, novas ferramentas de criação e experiências novas de reprodução.