Mais um vídeo que viralizou e virou um clássico da internet nos últimos anos será vendido como NFT. Desta vez, o item é o clipe "Charlie Bit My Finger - again", que foi postado em 2007 e mostra dois irmãos interagindo — até que o bebê morde o dedo do mais velho, gerando reclamações que viraram um fenômeno na internet do período.
O leilão vai acontecer no dia 22 de maio de 2021, data que marca o aniversário de 14 anos da publicação do clipe original. O vídeo foi filmado por Howard Davies-Carr, o pai das crianças, que é também o responsável por colocar a obra digital à venda.
Diga adeus ao original
Só que o leilão de "Charlie Bit My Finger" como NFT tem um diferencial: no dia seguinte ao arremate do código, o vídeo original será excluído do YouTube, onde atualmente acumula mais de 880 milhões de visualizações, sendo um dos virais mais populares da plataforma.
De acordo com os responsáveis, isso vai gerar de fato uma autenticidade ao NFT do vídeo e provocar uma escassez que confirma a validade do código — exceto por repostagens que qualquer usuário pode fazer na internet sem o controle dos autores originais.
A comercialização será feita pelo Origin Protocol e o cadastro é realizado no site que é mantido pela família sobre o viral. Em entrevista ao jornal New York Post, Howard até afirmou que não está fazendo isso pelo dinheiro, mas sim para abraçar um pioneirismo da mesma forma que eles fizeram com o site de vídeos anos atrás.
Além de ser o dono do código para o vídeo, o vencedor do leilão ainda "terá a oportunidade de criar a sua própria paródia do vídeo estrelando os astros originais, Harry e Charlie".
O que é isso?
NFT é a sigla para non-fungible token e, basicamente, envolve a comercialização de um código único que indica que uma pessoa é dona de um conteúdo digital — como é o caso do vídeo do jovem Charlie e tantos outros memes já comercializados.
Memes como "David After Dentist" e "Overly Attached Girlfriend" já foram comercializados dessa forma, alguns deles gerando uma boa quantia aos responsáveis.
Para saber mais sobre o assunto, confira este artigo do TecMundo.