O YouTube excluiu mais de 2.500 canais vinculados à China da plataforma. A informação, citada pelo Google no Gadgets360, aponta que o movimento visa reduzir a desinformação no compartilhamento de vídeos.
A empresa não apontou especificamente quais canais foram removidos da plataforma. Segundo a publicação, eles teriam sido excluídos abril e junho "como parte de nossa investigação em andamento sobre operações de influência coordenada ligadas à China".
Tal campanha de desinformação, identificada pela empresa de análise de mídia social Graphika, foi revelada em abril. A embaixada chinesa nos EUA não respondeu ao caso, até então. Além do país, atividades também são mencionados outros países, como Irã e Rússia, que estariam ligados ao caso.
O Google cita em um relatório sobre desinformação que tais canais costumavam divulgar "conteúdo não político e com spam". Por outro lado, um pequeno subconjunto fazia publicações sobre política.
A disputa entre EUA e China tem gerado debates intensos sobre tecnologia ao redor do mundo, já que ambos têm influência tanto no consumo quanto na distribuição. O presidente Donald Trump, por exemplo, já afirmou que quer banir a rede social de vídeos chinesa TikTok.
No mês de junho, a Índia baniu 58 aplicativos chineses da sua loja, incluindo o TikTok, citando ameaças à soberania – o país ainda pode banir outros 275 apps. No meio dessa discussão, há rumores de que a Microsoft estaria interessada em comprar a empresa por trás do app. O rumor também atingiu a Apple, que logo desmentiu o interesse.
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