Em meio à necessidade de diminuir o impacto da crise do novo coronavírus nos Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia da covid-19, o YouTube lançou um recurso de painéis informativos que verifica a veracidade de fatos nos vídeos pesquisados na plataforma.
Todo tema de interesse mundial acaba se tornando alvo de teorias da conspiração e, consequentemente, das fake news. E não é diferente com a covid-19, que tem sido associada às redes 5G, armas biológicas e outras notícias absurdas.
Leia também: Vírus alienígena e arma biológica: as teorias conspiratórias da covid-19
Como funciona o verificador de fatos
Embora o verificador de fatos seja importante, devemos lembrar que ele não surte efeito contra usuários da plataforma que não fazem questão de confirmar se as informações são verídicas ou não. No entanto, o recurso é uma ferramenta útil e prática para quem deseja desmascarar fake news com facilidade e rapidez.
Fonte: Variety/ReproduçãoFonte: Variety
O funcionamento do recurso se baseia em termos específicos e não funciona com pesquisas usando termos gerais. Por exemplo, se o usuário pesquisar por “coronavírus e 5G”, o verificador de fatos vai apresentar um artigo relevante sobre a verdadeira relação entre o vírus e a rede móvel. Agora, se o usuário pesquisar por “5G mais rápido que o 4G”, é provável que não haja nenhum fato para ser checado por trás do termo. Sendo assim, nada de relevante será mostrado.
O YouTube está trabalhando em conjunto com vários veículos de mídia, que servem como bancos de dados de notícias confiáveis sobre assuntos de diversas áreas. Há também alguns padrões que devem ser respeitados, caso algum veículo de mídia queira fazer parte do projeto.
Os painéis informativos do YouTube surgiram pela primeira vez em 2018, trazendo links da Enciclopédia Britânica e da Wikipédia, que esclareciam sobre temas antigos que eram alvos de teorias da conspiração.
O novo recurso foi implementado pela necessidade de se combater a desinformação a respeito de temas dinâmicos e atuais, como o novo coronavírus.
Fontes