Durante a segunda Cúpula do 6G, o doutor Fang Min, especialista da fabricante chinesa ZTE, disse acreditar que a próxima tecnologia de redes móveis, que vai substituir o 5G (ou uma possível versão aprimorada do 5G), deve começar a ser comercializada a partir de 2030. O 6G deve representar uma revolução ainda maior nas comunicações que a tecnologia da geração anterior.
O 5G ainda está “engatinhando” para se tornar padrão até mesmo em países desenvolvidos. No entanto, isso não impede que empresas, governos e profissionais comecem a se preparar para iniciar o desenvolvimento do 6G, baseados nas previsões sobre a necessidade e demanda dos próximos serviços que dependerão de uma sólida infraestrutura de internet.
As redes móveis fazem cada vez mais parte do nosso cotidiano. (Fonte: Unsplash/Hugh Han/Reprodução)Fonte: Unplash
6G em 2030
Durante a reunião, que foi realizada via videoconferência, devido à pandemia do Coronavírus, as declarações de Min sobre o 6G se destacaram.
A nova rede deverá ser implementada tendo, como base, todos os objetivos que os especialistas esperam ser atingidos pelo 5G, como o pico na taxa de dados de até 1 Tbps, taxa de dados individual de até 20 Gbps e capacidade de serviço de 100 Gbps/m³.
A ZTE tem uma equipe destinada a pesquisar como essa evolução do 5G será possível, até que o 6G esteja a ponto de ser implementado. A empresa ainda citou alguns exemplos de serviços que a próxima tecnologia de rede móvel poderá oferecer: sinal de rádio inteligente, cobertura inteligente, conectividade tridimensional, sistema de MIMO (múltiplas entradas e múltiplas saídas) inteligente, topologia e IA sob demanda, além de uma nova comunicação visual.
A ZTE espera que toda a pesquisa necessária para o desenvolvimento do 6G seja realizada de 2020 a 2023, e que as experiências anteriores com o 3G, 4G e 5G sirvam de base para essa evolução.
Se tudo ocorrer como previsto, a comercialização do 6G será iniciada em 2030.
Fontes
Categorias