O Google vai parar de indexar conteúdos em Flash no seu sistema de buscas até o final de 2019. A novidade foi anunciada pela companhia em seu blog oficial, na última segunda-feira (28), lembrando que o suporte ao reprodutor de mídia já está desativado por padrão no Chrome desde a versão 76.
De acordo com Dong-Hwi Lee, gerente de engenharia da Gigante de Buscas, o sistema de pesquisa do Google vai ignorar apenas o conteúdo produzido em Flash, interrompendo a indexação de arquivos no formato SWF. Ou seja, o mecanismo terá a capacidade de separar este tipo de conteúdo, para que o restante do site continue a aparecer nas buscas.
Ele ressalta ainda que “a maioria dos usuários e sites não sofrerá nenhum impacto com essa alteração”, tranquilizando os proprietários de páginas que ainda utilizam a tecnologia, que vem sendo substituída nos últimos anos pelo HTML5.
Lançado pela Adobe em 1996, o Flash é um formato de mídia que marcou a internet em seus primeiros anos, permitindo a reprodução de áudio e vídeo em sites, além de possibilitar a disponibilização de jogos online e diversos outros recursos.
O fim de uma era
Se o Flash Player fez sucesso no início da internet, com o passar do tempo ele acabou ficando obsoleto e começou a ser deixado de lado, após a chegada de novas tecnologias, passando a ser muito criticado. Steve Jobs, por exemplo, era um dos maiores críticos da ferramenta.
Em 2017, a Adobe anunciou que encerraria o suporte ao formato até o final de 2020 e desde então passou a incentivar o uso do HTML5 no lugar da sua antiga plataforma para conteúdos interativos.
Outras empresas, como a Microsoft, a Apple e a Mozilla, também já confirmaram que removerão este tipo de arquivo de seus navegadores em breve, seguindo o que já é feito no Chrome.
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