Os deepfakes nasceram como vídeos ultrarrealistas que usam inteligência artificial (IA) para colocar o rosto de uma pessoa no corpo de outra, a partir de aprendizado de máquina. Essa tecnologia evoluiu bastante desde suas primeiras abordagens e eis que chegamos a um perigoso terreno das manipulações que parecem muito com o conteúdo original.
O DeepNude é um aplicativo online gratuito que carregar fotografia de mulheres para então devolver, instantaneamente, uma versão sem roupas — como uma espécie de “raio x feito com IA”. O modelo resultante convencional até vem com marca d’água indicando explicitamente que se trata de uma montagem.
Fonte: DeepNude/Reprodução
Já a “versão premium”, que cobra uma taxa de US$ 100, oferece as alterações em alta resolução e sem essa identificação.
Software traz discussões éticas
Desde o início de sua disseminação, os deepfakes trazem questionamentos legais e éticos. Embora a tecnologia possa ser usada de forma positiva no cinema, ao reproduzir um ator que morreu, por exemplo, grande parte das aplicações tem se mostrado mal-intencionada.
Fonte: DeepNude/Reprodução
O DeepNude por enquanto só aceita fotos de mulheres — o que pode aumentar os casos de “pornografia de vingança”. O site atualmente está fora do ar, devido ao excesso de visitas. Não há registro de alguma implicação relacionada a problemas judiciais, mas podem apostar que autoridades estão de olho nessas atividades.
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