O uso exagerado de smartphones é um problema que afeta muitas pessoas nos dias de hoje. Existem até tratamentos psicológicos para amenizar o vício no uso de celulares. Um dos recursos que o iOS 12 trouxe para os iPhones foi o aplicativo Screen Time, que tem como função gerenciar o tempo que passamos de olho na telinha dos nossos dispositivos móveis. Porém, mais importante que isso, é compreender como esse tempo é dividido.
É difícil analisar a qualidade do tempo que passamos no smartphone se um aplicativo reúne tudo em uma única categoria
É isso que propõe um artigo da publicação Wired: para termos uma maior qualidade de vida, é necessário compreender quanto do tempo gasto olhando a tela do smartphone é positivo, o quanto é danoso para o usuário, para assim entender como o tempo passado usando-os pode nos afetar.
Tempo positivo x tempo negativo
Assim, é difícil analisar a qualidade do tempo que passamos no smartphone se um aplicativo reúne tudo em uma única categoria – ou seja, é bastante diferente se estamos usando o celular para aprender coisas novas com vídeos do YouTube ou para fazer comentários de ódio em notícias ou em redes sociais.
Para que exista uma compreensão melhor sobre o assunto, precisamos de mais dados, mais precisos e detalhados
As pesquisas a respeito desse assunto, exatamente por isso, divergem bastante, com alguns especialistas considerando que o uso excessivo de smartphones é o grande mal moderno da humanidade, sendo comparado ao hábito de fumar e responsável pela maior crise psicológica dos últimos tempos. Já outros entendem que o novo hábito é algo ainda a ser compreendido como uma prática dos novos tempos, sendo, dessa maneira, algo normal.
Devolvam nossos dados!
Para que exista uma compreensão melhor sobre o assunto, sem dúvida precisamos de mais dados, mais precisos e detalhados. O que pessoas com depressão buscam na internet? Quem sofre de bullying acaba sofrendo mais no celular ou o utiliza para fugir da vida real? Quem sofre de anorexia busca seguir quais hashtags do Instagram? Apenas com respostas para perguntas desse tipo poderemos analisar corretamente como o uso de smartphones afeta exatamente o cotidiano do ser humano.
Quem sabe a quantidade massiva de dados sobre nós armazenados por empresas como Google, Facebook, Microsoft e outras possa ser utilizado, dessa vez, com um propósito positivo: entender melhor como esse novo hábito pode estar influenciando as pessoas no mundo contemporâneo.
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