O Reino Unido vai realizar os primeiros testes de uma rede 5G em grande escala da Inglaterra em 2019. O local escolhido para isso é a cidade de West Midlands, onde serão organizados projetos digitais com foco em melhorias tecnológicas na área da saúde. Eles deverão agilizar processos de atendimento de socorro e consultas médicas de rotina.
De imediato, serão desenvolvidos aplicativos conectados a ambulâncias, permitindo que paramédicos acessem informações importantes em um local de acidente. A rede 5G também deverá viabilizar videoconferências e transmissão de dados sobre os pacientes, de forma que os hospitais possam se preparar para a sua chegada.
Serão ainda testadas soluções para consultas remotas e de emergência. Isso poderia reduzir custos e tempo de viagem até um hospital, do mesmo modo que compromissos e outras questões importantes poderiam ser compartilhados com familiares, responsáveis e cuidadores de pacientes.
Além disso, o governo do Reino Unido pretende estender as funcionalidades para outros setores, como os de segurança e transporte. Nesse caso, estão sendo idealizadas funcionalidades para a transmissão ao vivo, aos departamentos de polícia, de imagens de criminosos e uso de Inteligência Artificial para a sua identificação. Com a Jaguar Land Rover, serão criados carros autônomos conectados à rede 5G.
Projeto tem apoio de organizações privadas, públicas e operadoras
As primeiras iniciativas fazem parte de um projeto nomeado “Urban Connected Communities Project” (Projeto Urbano de Comunidades Conectadas), que receberá £75 milhões de investimento por parte do governo e de organizações privadas. Além disso, há o apoio do Department for Culture, Media and Sports do Reino Unido (Departamento de Cultura, Media e Esportes) e a participação de profissionais/pesquisadores de tecnologia das Universidades de Surrey, Bristol e King’s College London.
No total, o governo injetou £200 milhões para a concretização do plano. Para isso, já estão sendo implantados redes comerciais 5G, receptores e transmissores de sinais locais. O programa também tem recebido apoio das operadoras de telefonia, que estão realizando testes independentes. A proposta final é criar aos poucos uma cultura mais conectada no Reino Unido e torná-la algo cotidiano na vida de sua população.
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