Uma pesquisa do United Office on Drugs and crime, dos Estados Unidos, identificou que de 5% a 7% do comércio mundial de cartuchos para impressoras envolve a venda de produtos pitadas. E um dos ambientes em que a comercialização deste tipo de produto tem sido comum é a internet, inclusive em alguns marketplaces renomados.
Marketplaces são plataformas de venda embutidas dentro de grandes sites de comércio eletrônico, como é o caso de Amazon e Americanas. Segundo informa a loja Distribuidor de Toner, esse canal aberto para que terceiros vendam produtos em grandes sites acaba permitindo que falsificadores se aproveitem da credibilidade dessas plataformas para comercializar produtos piratas e de baixa qualidade.
“Há produtos com preços muito abaixo do mercado, mas outros passam desapercebidos quando a diferença de valor é confundida com uma promoção do marketplace confiável”, alerta a empresa. “Toners e cartuchos de tinta para impressoras têm sido grandes alvos dessa prática ilegal e, normalmente, o cliente não consegue identificar a diferença da mercadoria clonada para a original.”
Como identificar um cartucho pirata
Para Rodrigo de Oliveira, da Distribuidor de Toner, ficar de olho em detalhes como:
- Qualidade da embalagem – Fique atento à detalhes como qualidade da impressão e logos destoantes;
- Etiqueta com QR-Code – Cartuchos originais têm um QR-Code enquanto piratas costuma ter um adesivo que simula um QR-Code;
- Código de identificação – A sequência deve ser idêntica tanto na caixa quanto na carcaça do produto;
- Conferir na impressora – As impressoras costumam ter softwares que atestam a autenticidade de um cartucho, um ótimo recurso para evitar os piratas;
- Duração e qualidade da impressão – O rendimento da impressora diminui com um cartucho ilegal;
- Falha ou quebra do equipamento – Segundo o especialista, o uso de cartuchos piratas pode resultar em problemas como quebras ou travamentos.
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