Além dos oito cabos submarinos de fibra óptica que já instalou, a Google vai construir mais três deles em áreas bem distantes entre si, como o Pacífico e o Mar do Norte. A função deles vai ser aumentar a velocidade de transferência de dados e servir também como alternativa caso outros meios apresentem defeitos.
Eu preferiria não ter que estar no negócio de construção de cabos
A medida, no entanto, não deixou a empresa muito contente. Segundo afirmou o vice-presidente de serviços de computação em nuvem da Google Ben Treynor, a companhia não teve escolha caso quisesse links de maior velocidade em locais que não eram servidos por conexões muito boas.
"Eu preferiria não ter que estar no negócio de construção de cabos", disse Treynor, mas quando a empresa buscou maneiras de impulsionar seu negócio de nuvem em novas fronteiras como Austrália e América do Sul, "não havia muitas opções boas".
Em busca de liderança na nuvem
A Google foi um dos membros do consórcio por trás de uma conexão de fibra óptica submarina de 28 TB que foi construída em 2013 para conectar China, Hong Kong, Filipinas, Singapura e Brunei com o Japão. Apesar da posição de liderança da Google em muitos aspectos tecnológicos, em termos de computação na nuvem a empresa ainda figura apenas em terceiro lugar, atrás de Microsoft e Amazon, mesmo tendo uma infraestrutura responsável por lidar com cerca de 25% do tráfego da internet no mundo todo.
Os três cabos que serão construídos vão ter 3,9 mil km, 7,3 mil km e 10 mil km ligando, respectivamente, Hong Kong a Guam, a costa leste dos EUA à Irlanda e Dinamarca, e Los Angeles ao Chile.
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