Ao longo dos últimos anos as fake news se tornaram um problema tão grande que até mesmo vêm até sendo utilizada como arma na ciberguerra entre russos e norte-americanos. Além de serem facilmente encontradas nas ferramentas de busca, a disseminação viral é muito rápida nas redes sociais. Por isso, tanto a Google quanto o Facebook vêm realizando ações para combater essas “notícias” falsas e agora dão um passo adiante juntos, no The Trust Project.
A iniciativa foi criada pelo Centro de Ética da Universidade de Santa Clara, nos Estados Unidos, e conta com mais de 75 organizações do setor de mídia e outras da tecnologia, a exemplo do Bing e do Twitter. A ideia é criar padrões de consistência e confiança antes do material chegar aos mecanismos de procura ou nas plataformas sociais.
O público não quer apenas descartar os impostores como também deseja saber mais quem escreveu a matéria. Transparência conta
O projeto conta com quatro missões: verificar a veracidade das informações e seu contexto, para avaliar sua relevância; divulgar histórias, informações e ideias capazes de refletir diversos tipos de comunidades e seus interesses e visões; criar fóruns para troca civil de grande compressão e múltiplos pontos de vista, sempre com uma mentalidade justa; e levar sempre em consideração o que o público deseja, iluminando caminhos inesperados.
“Nos últimos dois anos, os pesquisadores entrevistaram pessoas nos Estados Unidos e na Europa para saber o que é mais importante para elas quando se tratam de notícias. Acontece que eles não querem apenas descartar os impostores como também querem saber quem escreveu ou produziu a matéria, quais são suas especialidades e quais os interesses da publicação. Transparência conta”, destaca o site.
O Google e o Facebook vão usar vários indicadores para treinar os algoritmos de busca e o Feed de Notícias com o objetivo de ignorar o material considerado inadequado. Quem financia a página, os métodos de trabalho, o tipo de conteúdo e o perfil dos autores, entre outras medidas, vão influenciar diretamente na liberação do selo Trust Indicator.
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