As inteligências artificiais desenvolvidas por muitas das empresas de tecnologia pelo mundo já impressionam pelas coisas que são capazes de fazer, especialmente quando alguma delas demonstra certa inclinação artística. Depois dos fantásticos “sonhos” da IA da Google, chegou a hora de um bot do Twitter mostrar que também sabe fazer bonito.
Trata-se do que chamam de “datamoshing”, quando a falta de dados nos frames faz com que as imagens em movimento exibam cores e formas estranhas
Criado pelo programador David Kraftsow, o bot usa defeitos encontrados em vídeos do YouTube para gerar o que se parecem com pinturas impressionistas, no mesmo estilo que aquelas criadas pelo pintor francês Claude Monet. Você já deve ter visto esses problemas em um vídeo da plataforma de streaming: trata-se do que chamam de “datamoshing”, quando a falta de dados nos frames faz com que as imagens em movimento exibam cores e formas estranhas.
— youtube artifact (@youtubeartifact) 11 de outubro de 2017
Novas formas de arte
Esse tipo de obra pós-moderna, porém, não é novidade. Chamada de “Glitch Art”, a prática já é comum entre artistas como Takeshi Murata, Mathieu St-Pierre, Phillip Stearns, entre outros. O bot já teve diferentes formas desde 2009, começando como um site onde você poderia entrar em um vídeo do YouTube e causaria as falhas em tempo real. Em 2012, seu criador o transformou em um aplicativo autônomo para o site de banco de dados Rhizome. Um ano atrás, Kraftsow levou o bot para o Twitter para alcançar mais pessoas.
Confira a seguir algumas das obras criadas pelo bot e acesse seu perfil no Twitter para ver muito mais:
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