A justiça norte-americana decidiu ontem (02) que não devolverá os bens de Kim Dotcom apreendidos em 2012. Segundo Dotcom, o magnata criador do Megaupload, o valor dos bens bloqueados pelas autoridades dos EUA seria de US$ 75 milhões, mas uma estimativa mais recente coloca o valor em US$ 40 milhões.
Os advogados de Dotcom fizeram um pedido oficial para que os bens fossem liberados, mas, como a justiça americana encara Dotcom como um fugitivo, não foi possível atender o pedido em questão.
O curioso, entretanto, é que a maioria desses bens não está em território norte-americano. A maior parte do dinheiro está em constas bancárias em Hong Kong e na Nova Zelândia. Há também no pacote a mansão gigantesca em que Dotcom morava, carros de luxo, jet-skis, TVs enormes, um relógio de US$ 10 mil e uma foto de Olaf Mueller que custaria US$ 100 mil.
Fortunately most of my assets are in Hong Kong and HK courts won't allow forfeiture of my assets simply because I legally oppose extradition
— Kim Dotcom (@KimDotcom) 2 de outubro de 2017
Mesmo com a decisão, os advogados do magnata não recuam. Depois de saberem da sentença da suprema corte americana, afirmaram que “Kim Dotcom nunca esteve nos EUA, é inocente até que se prove o contrário e está legalmente se opondo a um tratado de extradição entre EUA e Nova Zelândia…”.
Pelo que parece, Dotcom tentará liberar seus bens através da justiça neozelandesa e da de Hong Kong, uma vez que os bens estariam nessas jurisdições. Contudo, não sabemos se ele será novamente rejeitado.
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