Quem está acompanhando os noticiários certamente deve ter visto que o Porto Rico vem contabilizando estragos feitos pelo furacão Maria. Entretanto, a passagem dele por lá teve um reflexo secundário no Brasil, especificamente na conexão de internet utilizada pela população local na manhã e na tarde da última quinta-feira (21).
Segundo informações obtidas pela Folha e divulgadas pela TI Sparkle, empresa provedora de internet que trabalha com sistemas que realizam a comunicação entre o Brasil e o exterior, a passagem do furacão forçou o time a reduzir as operações das estações de trabalho que estão em Porto Rico, afetando o tráfego de informação internacional na nossa direção. Uma das empresas que sofreu com esse impacto foi a TIM.
“A TIM informa que ao longo do dia alguns clientes podem ter percebido instabilidade no acesso ao conteúdo de internet devido ao impacto no provedor internacional, que atende a companhia, decorrente de falhas geradas pela sequência de furacões que atingiu a região do Caribe”, ressalta a nota enviada pela empresa. Quanto à Claro, Oi e Telefônica, essas informaram que não tiveram problemas em seus serviços.
Problema também afetou outras empresas
Além da TI Sparkle, outra empresa afetada pelo furacão foi a UPX Techonologies. Em nota, a companhia ressaltou que cabos submarinos até podem passar ilesos em casos como esses, mas o mesmo não ocorre com a infraestrutura de superfície conhecida como “landing station”.
Esses efeitos podem ser sentidos por até 72 horas
A mensagem ainda ressalta que “o nível da água do mar em Porto Rico subiu tanto que a região da infraestrutura foi inundada e geradores foram desligados por segurança. Outras ilhas vizinhas passam por problemas semelhantes e possuem um toque de recolher, impedindo o deslocamento de técnicos”.
A UPX ainda ressalta que esses efeitos podem ser sentidos por até 72 horas, mas o impacto maior fica no país, que teve diversos pontos totalmente devastados e contabiliza mortes com a passagem do furacão Maria.
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