De acordo com uma pesquisa realizada pela Google, a quantidade média de horas que o brasileiro passa assistindo à vídeos por streaming semanalmente cresceu 90,1% em três anos. Isso quer dizer que, em 2014, a média por semana era de 8,1 horas e, em 2017, passou para 15,4 horas. Em comparação, o consumo de conteúdo na TV aberta e fechada saiu de 21,9 horas semanais para 22,6.
Essa mesma pesquisa ainda descobriu que a parcela da população que fica menos tempo consumindo vídeo costuma preferir plataformas online em detrimento da televisão comum. Fora isso, 83% dos entrevistados afirmaram que assistem a vídeos online pelo menos uma vez por mês e 99% deles usa o YouTube eventualmente.
Outra estatística interessante descoberta pela Google é essa: 83% dos brasileiros afirmaram preferir assistir a vídeo na internet por ser possível encontrar coisas não disponíveis na TV.
Quando ligados à televisão, aberta ou por assinatura, 87% dos entrevistados afirmaram que ficam sempre conectados à internet simultaneamente. Para assistir vídeos on-line, a maioria absoluta (84%) usa um smartphone e 57% preferem este tipo de aparelho para tal.
Mas o que pode ser mais impactante para o mercado de telecomunicações é a falta de interesse na TV por assinatura. Entre aqueles que não usam TV a cabo, a maioria (74%) não tem a intenção de fazer uma assinatura. Ou seja, a não ser que esse setor mude drasticamente, estará fadado ao encolhimento nos próximos anos.
Entre as opções online para assistir a vídeos, o YouTube é encarado por 63% da população conectada à internet como um substituto da TV aberta. Fora isso, 42% dos entrevistados afirmaram que a plataforma da Google é a sua favorita na web para esse tipo de conteúdo. Depois do YouTube, temos WhatsApp (20%), Netflix (15%), Facebook (8%), TV Paga (7%), TV Aberta (6%) e Instagram (1%).