Pouco após Elon Musk anunciar a doação de US$ 10 milhõees para o Future of Life Institute (FLI) com o objetivo de financiar pesquisas com o objetivo de criar inteligências artificiais seguras, cerca de 300 equipes submeteram projetos de pesquisa à instituição. Na última quinta-feira (2), finalmente foram anunciados os 37 selecionados que vão repartir US$ 7 milhões em financiamento durante os próximos três anos.
Entre os projetos apresentados há um voltado a ensinar a sistemas de inteligência artificial os desejos humanos a partir de gestos e linguagem corporal. Outro pretende criar uma solução capaz de explicar aos humanos os motivos das decisões que tomou, enquanto um terceiro estudo tem o objetivo de garantir que robôs e outros hardwares equipados com armas sempre estejam sob controle humano.
Em geral, todos os projetos compartilham um único objetivo: impedir um futuro semelhante ao da série Exterminador do Futuro, no qual a rede Skynet decide eliminar todos os humanos do planeta. O projeto com maior investimento é conduzido pela Oxford-Cambridge, que recebeu US$ 1,5 milhão para investigar os impactos em longo prazo do uso da inteligência artificial.
“O perigo com o cenário de Exterminador não é que ele vai acontecer, mas que isso nos distrai das questões reais propostas pelo futuro da IA”, afirma o presidente da FLI, Max Tegmark. “Estamos focados, e os 37 times financiados devem ajudar a solucionar tais questões”, complementou. A notícia surge um dia após um homem ser morto por um robô em uma fábrica da Volkswagen, o que despertou comparações imediatas com a série de filmes e diversas redes sociais.
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