Do que você tem mais medo: de um míssil nuclear, de um vírus causador de doenças incuráveis ou de um computador? É bem possível que a sua resposta fique entre a primeira a segunda opção, mas cientistas afirmam que no futuro isso deve mudar bastante. O motivo para isso é bem simples: a Inteligência Artificial (IA) tem mais chances de acabar com a humanidade do que outras ameaças.
Quem afirma isso é Stuart Armstrong, professor da Universidade de Oxford e um dos autores do estudo “12 Riscos que Ameaçam a Civilização Humana”, publicado por um grupo sueco chamado Global Challenges Foundation. Como mostra a Folha, o grupo calculou que as chances de a Inteligência Artificial causar impactos irreversíveis na humanidade no futuro chegam a 10%.
Há outras ameaças?
Para base de comparação, o estudo relembra que os cálculos atuais apontam para 0,1% de chances de o mesmo acontecer por causa de armas biológicas, 0,1% para mudanças climáticas e 0,005% para guerras nucleares — lembrando que isso é uma grande concordância entre Armstrong e um dos maiores nomes da tecnologia atual, Elon Musk. E como a IA poderia acabar com a humanidade?
Stuart Armstrong já foi citado no TecMundo em um artigo que criamos especialmente para mostrar as formas como a IA poderia destruir o mundo, mas é sempre bom ressaltar. Os cenários cinematográficos de lutas entre homem e máquina é uma possibilidade muito remota, mas o domínio de postos de trabalho e a autorregulação robótica são bem mais possíveis.
Vale dizer que muitos cientistas afirmam que tudo isso pode ser evitado por meio de “programações éticas” para os robôs que serão construídos nos próximos anos, assim como outros tipos de máquinas. Será que isso é suficiente para impedir que a inteligência artificial se torne uma verdadeira ameaça para a sobrevivência da humanidade neste planeta?
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