Fotos de viagens também são bons exemplos (Fonte da imagem: Reprodução/Instagram)
Você já parou para imaginar que as redes sociais podem influenciar negativamente o seu humor? Pois um estudo da Universidade de Carnegie Mellon (Estados Unidos) revelou que isso é realmente um fato. Mas isso acontece, principalmente, em casos de utilização passiva — que ocorre quando alguém está buscando novas informações, em vez de criar conteúdos — das redes sociais.
Como foi mostrado no site Slate, a utilização dos serviços de um modo ativo — postar conteúdos, jogar algum game ou trocar mensagens — não passa pelo mesmo problema. Mas, voltando aos estudos sobre as influências negativas das redes sociais no humor dos usuários, chegamos à informação de que as pessoas acabam se entristecendo por enxergarem que as outras são mais felizes.
Uma grande quantidade de fotografias é colocada nas redes sociais todos os dias. Em muitos desses momentos, tratam-se de imagens de locais paradisíacos e festas para as quais nem todos foram convidados. As pessoas parecem muito mais bonitas e os locais parecem muito mais legais do que qualquer outro. E o Facebook é o maior disseminador dessas imagens, mas não é o principal responsável pela tristeza alheia.
Instagram: depressão com filtros
Segundo os estudos da Universidade de Wisconsin–Madison (EUA), os usuários do Instagram perdem muito tempo antes de postarem uma foto nas redes sociais. Entre a captura da fotografia e o compartilhamento, surgem diversas tentativas de melhor enquadramento, testes com todos os filtros possíveis e alguns ajustes de foco. E não importa quanto tempo você leve para isso, logo virá alguma fotografia melhor.
"Sou mais gato que você!" (Fonte da imagem: Reprodução/Instagram)
Pesquisadores alemães também dão base e dizem que é comum que as pessoas pensem que o resultado dessas fotografias melhores não foi difícil de ser alcançado — pensando que esses outros usuários têm muito mais talento. Com isso são estimulados alguns sentimentos como a raiva e a inveja. Hanna Krasnova, da Universidade de Berlin, afirma que as pessoas fazem comparações sociais com as imagens e isso pode gerar sentimentos de inferioridade de um modo mais intenso do que aconteceria apenas com textos.
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