Impressora 3D e outras tecnologias ajudam a reduzir resíduos industriais

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O potencial de não geração de resíduos por novas tecnologias, como as impressoras 3D, será apresentado na terceira edição do evento CNI Sustentabilidade, que ocorrerá nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro.

O encontro, cujo tema é “Resíduos Sólidos: Inovações e Tendências”, reunirá mais de 500 participantes, entre representantes da indústria, de universidades, do governo e da sociedade civil para debater alternativas de implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, publicada em 2010.

No painel Tecnologia e Inovação, serão apresentadas boas práticas de empresas que desenvolvem soluções para melhorar o desempenho ambiental dos produtos sem comprometer requisitos como segurança, qualidade, custo, entre outros.

Entre os palestrantes do painel está Rodrigo Krug, presidente da Cliever Tecnologia, a primeira empresa no Brasil a produzir impressoras 3D. Por meio da tecnologia, usuários podem criar peças com matérias-primas, como plástico, que são derretidas e aplicadas por bicos de extrusão na quantidade exata do objeto elaborado.

Os debates reunirão especialistas brasileiros e estrangeiros, entre eles o norte-americano Thomas Heller, especialista em política climática e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2007, que integra o Conselho de Liderança da Rede de Soluções em Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU).

Além das tendências tecnológicas, o CNI Sustentabilidade discutirá requalificação dos resíduos, que é quando esses materiais voltam a ser reutilizados na produção sem qualquer processo de recuperação, como a reciclagem. Também será discutida a valorização energética, em que se aproveita o potencial energético de resíduos com baixos riscos e impactos ambientais.

“Produzindo peças de teste antes da fabricação em larga escala”

Desde 2012, quando foi inaugurada, a Cliever vendeu mais de 400 equipamentos. Entre os clientes estão grandes empresas como a Embraer, que também participa do CNI Sustentabilidade. De acordo com Krug, a tecnologia é promissora no Brasil, pois em apenas dois anos o faturamento da empresa quadruplicou. “A impressora 3D é muito usada para produzir protótipos de peças que poderão ser testadas pelas indústrias antes da fabricação em larga escala”, destaca.

Na Europa, a valorização energética evita a emissão anual de 30 milhões de toneladas do CO2, ao não se usar o carvão, ou de 15 milhões de toneladas de CO2, quando substitui o uso de gás natural.

Serviço

  • Evento: CNI Sustentabilidade – Resíduos Sólidos
  • Data: 20 de agosto, das 9h às 17h30
  • Local: Hotel Sofitel — Avenida Atlântica, 4240, Copacabana, Rio de Janeiro
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