(Fonte da imagem: Reprodução/Ubergizmo)
Assim como muita gente já deve imaginar, transplante de pele não é algo simples, fácil ou agradável. Para começar, o tecido de cada pessoa é diferente e é difícil achar uma doação que combine com o restante do corpo — além disso, o processo é bastante dolorido e sempre há a chance de haver rejeição.
Por conta de tudo isso, pesquisadores da Universidade de Liverpool estão conduzindo um estudo bem interessante: criar “pedaços” de pele com impressoras 3D. Dessa maneira, caso alguém precise de uma orelha, de um nariz ou de mais tecido para um braço queimado, seria possível conseguir o material de modo mais simples do que hoje em dia.
Grandes desafios pelo caminho
Contudo, é claro que este trabalho não é fácil. Afinal de contas, é necessário acertar no pigmento da pele e criar rugas ou veias artificiais para que o sangue passe. Com o objetivo de contornar esses obstáculos, os pesquisadores estão criando um sistema baseado em scanners 3D que trabalham com luzes, de modo que seja possível criar imagens de como a pele do paciente deve ser.
Depois disso, os dados recolhidos devem ser passados para um computador e, posteriormente, enviados para a impressora. No entanto, toda essa tecnologia ainda está em desenvolvimento.
Sim, também há planos para os olhos
(Fonte da imagem: Reprodução/GeekyGadgets)
Além da pele artificial, há planos para que olhos também sejam feitos através de impressoras 3D. Neste caso, a iniciativa é encabeçada por uma empresa britânica chamada Fripp Design — em parceria com a Manchester Metropolitan University — para criar próteses para quem precisar de um globo ocular.
A intenção é a de substituir próteses feitas de vidro e outros materiais mais convencionais, já que elas podem chegar a custar mais de R$ 5 mil reais. Para isso, eles pretendem contar com um processo de trabalho mais simples, rápido e barato — o que torna produtos desse gênero bem mais acessíveis.
Estes olhos são feitos com uma impressora Spectrum Z-Corp 510 e revestidos com resina. Dessa maneira, eles podem apresentar diferentes colorações e até mesmo veias aparentes, fazendo com que os órgãos artificiais fiquem mais parecidos com os orgânicos — e estes produtos devem chegar ao mercado no ano que vem, custando cerca de R$ 300, sem impostos.
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