A Universidade Tecnológica de Eindhoven, na Holanda, está usando uma impressora 3D para criar partes que serão posteriormente reunidas em uma ponte. O material é de concreto reforçado e foi testado em versões reduzidas para verificar qual a confiabilidade necessária para que fosse utilizado em uma ponte de verdade.
O modelo reduzido usado no teste tinha escala de 1:2 e provou a capacidade da ponte de suportar até 2.000 kg. Além do aspecto de inovação tecnológica, a utilização de peças criadas com impressoras 3D tm tem impacto ambiental, porque utilizam menos concreto do que peças convencionais. Assim, menos concreto significa menos dióxido de carbono jogado na atmosfera.
Ponte em construção na Holanda é feita com concreto reforçado e impressora 3D.
Outro benefício é logístico: menos concreto deixam as peças mais leves e mais fáceis de serem carregadas. O lado da segurança também ganha um reforço com a impressora 3D: como as partes em ferro da ponte podem ser produzidas ao mesmo tempo, elas chegam à instalação já “previamente estressadas”, garantindo assim que foram expostas ao limite de sua carga a fim de garantir a estabilidade necessária para a ponte.
Por fim, um projeto como este é muito mais personalizável do que o de uma ponte comum, outro benefício do uso de impressoras 3D. A passarela em desenvolvimento na cidade de Eindhoven será dedicada a ciclistas e a sua construção começa em setembro deste ano.
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