A IBM, citando dados da IFI Claims Patente Services, afirmou que foi a empresa que mais obteve patentes em 2014, tendo registradas, no total, 7.534 aplicações. Isso é um desempenho 34% superior ao da segunda colocada, a Samsung, que conseguiu 4.952 patentes no ano passado.
Em média, a IBM obteve 20 patentes por dia, sendo que 8,5 mil cientistas foram citados pelo menos uma vez. Naturalmente, o resultado é o retorno de uma companhia que investiu, nos últimos cinco anos, US$ 6,18 bilhões a cada troca de calendário.
Embora o valor seja grande, o gasto em pesquisa e desenvolvimento da companhia não fica entre os dez primeiros. Em 2013, a campeã foi a Volkswagen, que dispendeu US$ 13,5 bilhões em descobertas tecnológicas, seguida bem de perto pela Samsung, que usou US$ 13,4 bilhões para o mesmo fim. A lista segue com Intel, Microsoft e Roche.
Na crista da onda da tecnologia
A companhia afirmou que as inovações mais importantes de 2014 incluem patentes para avaliar o risco social devido à exposição de contatos conectados, processar linguagens naturais, identificar aplicativos maliciosos, permitir a virtualização de serviços na nuvem e coordenar compartilhamento de dados entre aplicativos para dispositivos móveis.
No ano passado, a IBM anunciou uma série de tecnologias de ponta, incluindo um computador cognitivo projetado para pensar como o cérebro humano e uma iniciativa para diagnosticar câncer de pele de forma mais precisa, e entrou para o livro dos recordes com a menor capa de revista da História.
Especula-se que a empresa ganhe US$ 1 bilhão por ano em patentes, e sua lista extensa de propriedades intelectuais serve de escudo contra processos legais de concorrentes. Complementando a lista dos maiores detentores de patentes em 2014, aparecem Canon (4.055), Sony (3.224), Microsoft (2.829), Toshiba (2.608), Qualcomm (2.590), Google (2.566), LG (2.122) e Panasonic (2.095).
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