O processo de salvar os arquivos na memória é algo que deveria ser quase imperceptível para os usuários finais. Nós não precisamos pensar a respeito dessa função, já que ela simplesmente acontece. No entanto, um SDD ou um disco rígido comum têm as suas limitações, incluindo a velocidade, regravação e durabilidade.
Uma equipe da unidade Almaden, da IBM Research, na Califórnia, parece que tem a solução para todos esses problemas. Ela desenvolveu um recurso chamado originalmente de “racetrack memory”, algo como “memória pista”, em português.
Stuart Parkin, diretor do grupo magnetoeletrônico do IBM Research Center, é o homem que está por trás da criação de uma nova solução de armazenamento que está prestes a acabar com o disco rígido. E isto é irônico, por enquanto, já que a IBM inventou o HD em meados dos anos 1950.
A nova tecnologia
Mas, o que exatamente é essa tal “memória pista?” Para entende-la, imagine uma série de pequenos imãs, construindo várias camadas atômicas, uma de cada vez, que podem ser movidas para cima ou para baixo ao longo de uma “pista” de forma muito coerente, com a aplicação de uma corrente simples.
Conceito da "racetrack memory"
Esse recurso não só garante uma maior velocidade de leitura e gravação, mas também é mais barato de se produzir, além de ser extremamente resistente devido à falta de movimento. Ele também aumenta a capacidade de armazenamento.
A equipe de Parkin também demonstrou as vantagens desta nova solução de armazenamento, aplicando-a em chips de memória flash existentes. O grupo também foi capaz de gerar “250 destes domínios magnéticos em uma destas memórias pistas, que quando aplicados a memória flash, aumentam a capacidade de armazenamento por um fator de 100”.
Para finalizar, essa memória nunca se desgasta, o que significa que seria infinitamente regravável, algo que a memória flash no estado atual não é capaz de fazer.
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