(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Você conhece o supercomputador Watson? Ele é uma máquina muito poderosa, criada pela IBM e que conta com uma inteligência artificial incrível. Ela é capaz de gravar milhares de algoritmos diferentes para resolver problemas variados — e ela realiza tudo isso reconhecendo comandos verbais de uma maneira bem melhor do que o famoso Siri da Apple.
Mesmo sendo de um avanço tecnológico imenso — característica encarece muito o preço de venda — a IBM construiu seis Watsons no ano passado. E o motivo para tanto trabalho pode ser mais nobre do que você pode imaginar: os computadores vão para duas instituições médicas diferentes, a Memorial Sloan-Kettering Cancer Center e a WellPoint.
No primeiro local, os Watsons estão sendo alimentados com 600 mil evidências médicas e dois milhões de páginas com ensinamento de medicina, entre outras coisas. Já na segunda “parada”, as máquinas recebem praticamente a mesma quantidade de dados e mais 14 mil horas de ensinamento de enfermeiras.
Uma ajuda de grande valor
Com os supercomputadores sendo alimentados dessa maneira, eles vão poder ajudar no diagnóstico e tratamento de diversos pacientes com problemas graves. O primeiro trabalho dessas máquinas vai ser com o câncer de pulmão — as duas instituições estão com estudos diferentes em andamento, mas que atuam na mesma área da medicina.
Apesar de os projetos ainda estarem no começo, os pesquisadores esperam alcançar três grandes melhorias no tratamento médico. Em primeiro lugar, seria muito mais fácil de diagnosticar doenças, já que o computador consegue aprender um tipo novo de medicina usando apenas cinco horas de estudo por semana.
Depois disso, seria possível promover um tratamento completamente personalizado, pois os Watsons conseguem guardar a informação médica inteira do paciente. E, por último, um banco de dados gratuito poderia ser montado, já que os computadores guardam as informações aprendidas na nuvem.
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