(Fonte da imagem: Divulgação)
A Palm Inc. surgiu no início da década de 1990 e mostrou ao mundo diversos produtos inovadores, se destacando desde sempre na criação de portáteis.
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Duas décadas depois, a companhia era adquirida pela HP por US$ 1,2 bilhões, mas o que poderia servir de impulsão para a empresa ganhar novos rumos não saiu do jeito esperado.
Já fora da HP, o ex-presidente da Palm, Jon Rubinstein não mediu as palavras para falar o que ele pensa da negociação vista com os olhos de hoje. Quando perguntado sobre se faria algo de diferente em relação ao webOS, sistema operacional desenvolvido pela Palm, ele é enfático.
“Não tenho certeza de que venderia a companhia à HP”, destaca Rubinstein. “Eu falo sobre um desperdício”, prossegue o ex-CEO da Palm. “Se soubéssemos que eles [a HP] iriam descontinuá-lo [o webOS] e nunca dar uma chance de ele florescer, qual teria sido o sentido de vender a companhia?”, questiona o executivo, que atualmente está envolvido em projetos com a Amazon e com a Qualcomm.
webOS ditou inovações
Além de se mostrar arrependido, Rubinstein também tratou de ressaltar as qualidades do sistema operacional desenvolvido por sua ex-companhia. Ele citou recursos como Sinergy, suporte a multitarefa e o sistema de notificações do iOS (e este último também do Mac OS X) como heranças deixadas pelo webOS.
Entretanto, mesmo com a inovação em sua essência, o webOS deve deixar mesmo os portáteis. Além da HP já tê-lo abandonado apenas dois meses após sua aquisição, a LG teria adquirido o sistema da HP para utilizá-lo em televisores inteligentes.
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